capítulo 4

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Fui acordada com batidas na porta, quando abrir era Hinata e Ana me chamando para comer alguma coisa, meu estômago urrou de fome e fui com elas, Ana era quieta e mais reservada e hinata falava por nós três, paramos em um café e fizemos nossos pedidos, elas conversavam enquanto eu apenas olhava para rua enquanto comia, mas a conversa me interessou quando Ana diz o nome de um certo loiro.

-Quem diria que a loja de motos está realmente dando certo.
-Tem razão, mas nosso kenzinho sempre trabalhou duro- hinata fala em um suspiro enfiando um pedaço de panqueca na boca.
-A loja está dando lucro por causa das meninas que vão lá para ver ele- talvez tenha sido o sotaque, mas tive a impressão que teve uma ponta de ciúmes em sua fala.

-Ana-chan, não me diga que você gosta do ken-ken- fez uma cara forçada de chocada e depois a olhou com um sorriso sacana vendo a ruiva ficar da mesma cor que seu cabelo -Vamos, não precisa ficar com vergonha, ele é um filé quem não gostaria dele não é mesmo s/n?!

-Sim, ele é bonito- tentei parecer o mais indiferente possível e deu certo.

-Mas logo ele não vai mais morar lá, parece que ele vai alugar um apartamento, ouvi isso da Emma- encarei Ana interessada na fofoca, mas disfarcei tomando um gole do meu café e perguntei quem era Emma.

-Ah, esse é o nome verdadeiro da Love, parece que ela é irmã do melhor amigo do Ken então eles são próximos- explicou Hinata

Depois disso o papo mudou e ficamos um tempo conversando e eu comecei a interagir mais sem perceber, talvez não fosse tão ruim assim ter pelo colegas próximas de trabalho.
Voltamos ao bordel e logo veio os clientes, atendi um homem velho que seu pau mau levantava, tive que passar uns géis para ele ficar duro o suficiente para poder chupa-lo assim que ele saiu eu fui no banheiro cuspir seu sêmen nojento, meu outro cliente era esquisito e queria que eu fizesse uma dança sensual enquanto ele se masturbava. Por volta do final da tarde veio um universitário tímido que tentou o máximo possível ser o mais dominante possível, mas logo percebi que ele era virgem então tomei a liderança e montei nele, em geral não me importo com os clientes dessa forma, mas como era sua primeira vez eu dei um desconto e pelo menos nessa posição conseguia me mexer do jeito que gostava e acertar meu ponto do prazer e como qualquer virgem, logo ele gozou, foi meigo dele ter agradecido pelo sexo antes de sair me deixando $20 de gorjeta.
Meu próximo cliente apareceu duas horas depois e era um barbudo que adorava deixar marcas no corpo e foi estressante por ele ter cheiro de bebida porque ele lembrava meu pai e tudo que eu queria era que ele terminasse logo e saísse para tomar um banho e me livrar de qualquer vestígio desse cheiro.
Depois desse barbudo eu fiz uma pausa para fumar e respirar um pouco fui na rua ao lado e dei uma tragada forte no meu cigarro tentando tirar qualquer vestígio do meu pai da minha memória, mas alguém pior apareceu

-S/n! Queria tanto te ver de novo querida- Era kisaki o chefe do bordel que eu trabalhava e não queria vê-lo novamente. -Ei, vadia! Vai me ignorar é?
-O que você quer kisaki, não trabalho mais para você.
- Eu quero que você volte a trabalhar para mim, você me dava bons lucros e sinto falta da Coral shake no meu pau.
Joguei meu cigarro no chão e apaguei com o pé -Se eu dava tanto lucro assim porque não me pagava como devia? Em vez disso você me assediava e chantageava- sai andando com raiva, mas ele agarrou meu braço me puxando de volta -Me larga seu desgraçado, já tenho um emprego, não vou voltar para você então vai em bora- gritei tentando sair do seu aperto então tentei chutar bem forte em suas bolas, mas ele desviou e me deu um tapa forte no meu rosto que me deixou zonza na hora.
-você é apenas uma vagabunda, como ousa falar dessa forma comigo depois de tudo que fiz por voce em?! - não tive tempo de assimilar tudo antes dele avançar contar mim e tomar minha boca na dele me dando um beijo com gosto de álcool o que me deu ânsia na hora, ele prendeu minhas mãos para parar de me debater e precionou seu corpo no meu, pude sentir seu membro precionando minha coxa e entrei em desespero, quis gritar por ajuda ou orar para Deus, mas ele nunca me escutou antes então não me ouviria agora, a vida era assim, não existia super herói, então fechei os olhos forte aceitando essa triste realidade que eu vivia,  mas algo aconteceu já que kisaki foi lançado para longe de mim e quando escutei o barulho de seu corpo chocando no chão abrir meu olhos e vi o meu salvador montando nele e distribuindo alguns socos em seu rosto, kisaki gritava e urrava de dor tentando lutar contra o loiro com tatuagem de dragão na cabeça, mas não conseguia, quando draken estava satisfeito com a surra se levantou e puxou kisaki pela camisa o obrigando a ficar de pé e o empurrando para rua
-vá em bora antes que eu continue e não volte a incomodar a garota.
-Mary ?! Voce está bem?
Estava paralisada, mas não estava mais assustada, não era por medo, não sentia mais o cheiro do álcool e nem o sentia na minha boca, eu estava paralisada pelos olhos grafite do homem que me salvou, sua beleza mesmo de noite e com as roupas sujas de graxa me impediam de me mover
-Ele te machucou?- Tocou meu rosto com dedos quentes para me analisar, mas isso me assustou e me tirou do transe.
-Eu estou bem, obrigada por espantar ele- Me virei e comecei a andar em passos largos
-Ei ei ei, espera e me diga o que aconteceu? Quem era aquele cara? E você não pode ficar andando assim na rua- parei e virei para ele, olhei para baixo, estava usando meu robe na altura do joelho quando virei de volta ele já estava ao meu lado colocando um casaco cobre mim -Está frio também- estávamos tão perto que podia sentir sua respiração, senti meu rosto ficar quente e virei o rosto para o lado
- Merda, você está sangrando, vem comigo - pegou minha mão e começou a me arrastar para dentro, queria apenas me soltar de suas mãos e ir para meu quarto, mas seu casaco quente com aquele perfume delicioso me fazia me sentir protegida e era como um grande abraço e queria saber o que mais esse homem podia me fazer sentir de novo.

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