Capítulo 17

5.4K 359 41
                                    

Minhas lágrimas ainda deslizam sobre meu rosto, já não quero mais chorar, mas elas simplesmente saem sem meu controle deslizando até se encontrar no meu queixo e pingando grosseiramente no chão.
Draken acaba de sair do quarto para buscar camisinha me deixando aqui e não imaginei que sem os seus braços eu me sentiria tão sozinha, foi tão difícil ser forte por tanto tempo que agora parece que um grande peso saiu dos meus ombros, me sinto mais leve.
Levanto da cama e vou até minha penteadeira improvisada, mas sou surpreendida quando sou envolvida por trás e recebo seu calor me derretendo em seus braços.
- Ainda está chorando? - pergunta suave
Jogo a cabeça para trás apoiando a cabeça em seu peito - Não tenho mais motivos para chorar, mas elas ainda saem.
- Deixa elas saírem, nunca mais segure elas - passa o dedo tirando uma lágrima que se formava no meu olho.
- Não gosto de chorar
- Imagino que não, também não gosto, mas é preciso chorar, a lágrima que não sair, escorre para o lado de dentro até te sufocar.
Viro o corpo para abraça-lo, não quero mais falar sobre isso, levanto o rosto e capturo seus lábios, nosso beijo foi suave, algo tão perfeito que esquentava meu coração,  seus lábios estavam macios e sem pressa, meus dedos deslizaram por sua cabeça raspada até seu pescoço e pude sentir um arrepio em sua nuca e seu aperto na minha cintura ficou mais forte.
-Vamos para cama- fala pegando uma das minhas mãos a beijando.
Fomos em direção a cama e me senti uma virgem inexperiente novamente sem saber o que fazer.
Sentei na cama e draken soltou o elástico que prendia sua trança soltando seus cabelos e depois deitou ao meu lado soltando sem pressa sua trança
- Não precisamos fazer se não quiser, você chorou bastante, não está com dor de cabeça?
- Está com pena de mim? - com quem ele pensava que estava falando?
-Moranguinho, um dia esses lindos lábios vão te render dias sem conseguir andar- seu sorriso sacana fez uma reação diferente no meu estômago.
Estávamos sorrindo antes de iniciar o beijo lento, meus braços foram para sua cabeça desfazendo o resto da sua trança, cruzei as pernas ao redor de seu corpo e suportar seu peso másculo e quente sobre o meu era completamente erótico, tive uma enorme vontade de me roçar sobre seu membro e consegui senti-lo duro
- Calma moranguinho- sussurrou rouco na minha orelha antes de beijar meu pescoço - temos a noite toda.
- Tem paciência para isso?- disse com a respiração já pesada ignorando o apelido irritante.
- Quero saborear meu prêmio.

Beijava meu pescoço e foi descendo com uma pegada gostosa me fazendo querer mais e mais aos poucos ele levantou minha camiseta para conseguir beijar a parte dos seios que ficavam fora do sutiã e depois foi descendo ainda mais - essa boca, seus gemidos, esse corpo, essa porra de tatuagem- murmurava a cada beijo pelas parte do meu corpo que mais desejava e isso aumentou minha autoestima me fazendo sentir desejada de uma maneira diferente que sempre fui.
- Espera, espera- ele me olhou segurando a ponta da minha camiseta entre os dentes - não quero ser a única que tem o corpo admirado. 
Escapa uma risada orgulhosa por seus lábios e ele se levanta de joelhos puxando pela cabeça sua camisa revelando seu corpo esculpido, era melhor que meus pensamentos e a imagem do tecido preso em seus braços, o cabelo solto e todo seu peitoral a mostra fez ter a necessidade de juntar os joelhos.
Sua pele morena estava quente e bem definida, ele deve ter feito anos de treinamento para chegar nesse resultado, fui descendo o olhar até chegar perto do cós da sua calça onde encontrei uma linha enrugada que marcava a perfeição desse homem. Uma cicatriz. Deslizei os dedos sobre ela lentamente e sua barriga se contraiu
- Delinguente? - perguntei imaginando que seria o suficiente para entender o motivo dela
-Todos precisam de uma para aprender algo- falou apressado, tive curiosidade para perguntar mais sobre, mas ficaria para mais tarde.. agora estou mais interessada nas mãos dele que descem sua calça de forma provocante acariciando o próprio membro duro, fico hipnotizada com suas mãos e retiro minha blusa em um ato desesperado para que ele volte para mim e assim ele faz pegando minha boca novamente e dessa vez foi mais desesperado como se estivéssemos passando fome. Sua mão desce por meu corpo alcançando meu short do pijama e enfiando sua mão dentro tocando minha intimidade encharcada e seu toque dá um choque no meu corpo me fazendo deitar e arquear as costas, draken se apoia e arranca meu sutiã indo de boca no meu seio esquerdo, rápido tirou meu shorts com a calcinha e voltou a fazer movimentos lentos e provocantes com a outra mão na minha intimidade, quando fechei os olhos para me controlar ele segurou meus joelhos e os ergueu quase na altura do meu peito me deixando completamente exposta para ele e pude ver sua língua deslizar pelos lábios como se estivesse adiante de uma excelente refeição, senti vergonha do seu olhar, mas antes que dissesse algo ele se abaixou e colocou a boca em mim me pegando completamente de surpresa lambendo e saboreando toda a minha buceta, me chupava de verdade, sem frescura, me abocanhando, sugando e mordendo de leve meu ponto de prazer me fazendo quase gritar, nunca tinham me chupado desse jeito tão empenhado e feroz. Sua língua ia certeira nos lugares que desejava fazendo uma bagunça em mim, conseguia escutar os barulhos de sua boca e logo senti sua língua entrando e saindo me fazendo querer fechar as pernas em sua cabeça, mas era impedido por suas mãos que seguravam meus joelhos.
- Ken, por favor- nem sei porquê estava implorando, não estava conseguindo pensar direito.
Ele levantou o rosto pegando minha perna beijando minha coxa - Abelhinha - disse com um sorriso de lado e os olhos sensuais
-O que?- ainda estava me recuperando
- Seu novo apelido, foi o mel mais saboroso que provei- voltou a se encaixar em mim. Pude senti meu corpo ficar quente pela vergonha do seu comentário.
Draken pegou a camisinha e rasgou com os dentes, teve dificuldade de colocar no seu membro grande e com veias e voltou a se posicionar na minha entrada, mas antes de entrar olhou meu rosto para ver minha aprovação, tendo isso entrou devagar e me sentir arquear me sentindo unir a ele, aproveitou e passou o braço por mim para me pressionar contra ele entrando completamente e então começou os movimentos lentos, mas profundos.
A cama fazia um barulho com nossos movimentos, Ken respirava fundo e eu gemia alto, estava me sentindo em chamas, todo meu corpo pegava fogo e nunca parecia o suficiente, queria sempre mais fundo, maior, mais perto. Minha mão foi para minha parte estimulando meu clitóris, draken ficou olhando com  tesão eu me masturbando enquanto ele estava dentro de mim.
-Gostosa do caralho- falou ele sem pensar antes de pegar minhas pernas e joga-las em seus ombros para ir mais fundo e rápido fazendo minha cabeça ir para trás gemendo e o barulho dos nossos corpos batendo ecoar por todo quarto, todos da casa poderiam está escutando nós dois, estávamos transando com tanta força que tive que segurar a cabeceira da cama e ele segurava meu quadril afundando seus dedos me puxando para si como apoio para ir mais fundo, pude ver uma gota de suor escorrendo no seu peito descendo por seu tanquinho, ele já estava no limite então levantei meu tronco e puxei seu pescoço para baixo para poder reverter nossas posições, ele não esperava por isso, mas logo gostou da ideia colocando um braço atrás da cabeça e acariciando meu corpo e meus seios com a outra. Comecei a quicar nele usando a força das coxas e quando cansava um pouco eu sentava forte e rebolava sentindo seu pau mexendo dentro de mim, seus pelos bem aparados faziam cócegas na minha vagina de maneira interessante.
Estava quase no meu limite e conseguia sentir seu pau pulsando cheio dentro de mim, desci para beija- lo e ele me recebeu feroz pegando minha nuca, puxando meus cabelos, conseguia sentir um resquício de mim em sua boa. Ele começou a tomar o controle aumentando a velocidade comigo em cima dele e minha cabeça já estava girando quando senti a cama ceder, alguma madeira havia quebrado, mas não paramos, parece que foi um incentivo para continuarmos mais selvagens ainda, nossos sons pareciam animalescos com as penetrações ferozes. Senti uma onda de choque passar por meu corpo e me senti anestesiada, cai em seu peito sentindo seus braços me abraçando enquanto recebia as últimas estocadas antes de sentir ele gozando também.
O quarto ficou em silêncio, o único barulho era das nossas respirações ainda aceleradas, draken depois de alguns segundos saiu de dentro de mim desfazendo nossa conexão, senti um incômodo por está muito dolorida e sensível.
- Vamos para meu quarto- falou depois de um tempo mexendo no meu cabelo fazendo um cafuné calmante
- hum?
- Ou deseja dormir nessa cama quebrada? Você não está sentindo porque está deitada em mim, mas tem uma madeira querendo entrar na minha bunda.
Comecei a rir, mas desisti depois de sentir dor no corpo, concordei e levantamos, peguei sua camisa e a coloquei e espiei draken colocar sua calça e apreciei sua bunda perfeita e firme
-Gostou do que viu, abelhinha? - falou me flagrado - Está quase babando.
Peguei meu pijama e fomos para seu quarto, não esperei sua autorização para ir para o banheiro me banhar, mas poucos instantes depois de iniciar o banho Ken entrou também e tomamos o banho juntos, até as coisas começarem a ficar quentes e fazemos uma rapidinha no banho.
Quando finalmente terminamos o banho demorado, nos trocamos e deitamos na cama.

Draken e s/n Onde histórias criam vida. Descubra agora