Capítulo 22

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Falta menos de 3 dias para meus testes e estou trancada no quarto tentando estudar desde que voltei do trabalho, minha cabeça já está doendo de tanto conteúdo que tento enfiar nela, os cálculos nem fixam mais na mente. Ouço batidas na porta, mas ignoro e continuo calculando " meu Deus, mas Maria não pode ter 2,72 filhos", mais batidas na porta só que dessa vez foi mais alto
- estou tão cansada que nada mais faz sentido- murmuro enquanto apoio a cabeça na mesa
Minha porta abre abruptamente batendo no anti-impacto da parede, foi uma das primeiras coisas que colocamos na casa, "porque será?"
- Tá surda porra? - Draken tem uma veia saltada na testa.
- Vai quebrar minha porta?- respondo brava no mesmo tom.
- Bati na educação e você ignorou - tentou se justificar
- se não respondi é porque não queria que me incomodasse, precisava chutar a porta? - consigo sentir meus olhos em chamas de raiva
- Que saco- murmurou coçando a cabeça e se acalmando.
Volto minha atenção aos livros e Ken senta no chão próximo de mim, dou uma rápida espiada e o vejo com o cenho franzido, estava parecendo mais uma criança entediada do que com raiva. Seus olhos sobre mim tiram minha concentração e esquentam meu estômago.
Só quando larguei o lápis e esfreguei os olhos que ele ousou falar  - Acho que você precisa de uma pausa.
- Não, só vou ter uma pausa quando passar nesses testes
- Mas você já está horas estudando hoje, dá uma pausa e conversa comigo.
- Ok, tem algo importante para falar comigo? - para ele vir pedir para conversa provavelmente é algo importante
- Você só fica trancada aqui estudando, não conversamos e mal te vejo - fez uma pausa, parecia que tinha terminado mas sentia que tinha algo a mais para completar
- idai? - falei provocante para que continuasse
- Hinata está com saudade de você  - jogou desviando o olhar
- Hinata? Mas eu falei com ela ainda hoje por mensagem, depois falo com ela - voltei a cabeça para os livros - apenas ela está com saudade? - sorri de lado olhando de rabo de olho seu orgulho se desmanchando
- Eu também estou - virei para ele e sorri - me pergunto se vai ser assim sempre para nós dois.
Me levantei e fui até ele sentando no meio das suas pernas  - ainda estou insegura com a prova - confesso.
- Porque? Você tem estudado tanto - sua mão desliza nas minhas costas até meu pescoço massageando minha zona de tensão e derreto com seu toque
- Não sei, nunca fiz uma prova assim então me sinto despreparada e só em pensar que vou está competindo com vários jovens de escola particular e filhinhos de papai que pagam cursinho me faz me sentir pequena.
- Entendi - diz apertando meu ombro direito e arfo com o conforto que isso trás para meu corpo cansado - Você quer conforto ou solução?
Pensei um pouco na sua pergunta, não acho que algo que ele diga possa tirar minha insegurança então escolhi o que eu realmente precisava, o que meu corpo implorava agora - conforto.
Draken sorri satisfeito com minha escolha e me acomoda em seu corpo de maneira que conseguisse massagear meus dois ombros, fecho os olhos recebendo seu toque, primeiro ele massageia meus ombros  descendo a carícia pelas costas e automaticamente arrumo a postura quando sua mão desce me causando  arrepios  - relaxa, amor - sussurra na minha orelha, sinto seus lábios os tocando de leve
Solto minha respiração profunda e draken ergue um pouco o corpo para massagear meus ombros e pescoço, mas dessa vez descia as mãos pela minha frente  - Onde essa massagem vai parar, em? - questiono quando já sinto meu corpo se estimulando
- Vai parar, minha querida, com você tendo uma ótima noite com um sorriso besta no rosto.
- Ahh, isso parece impossível- digo teatralmente e sinto seus lábios se repuxando em um sorriso 
- Posso continuar abelhinha? - essa droga de apelido pegou, admito que já estou gostando quando ele me chama assim.
- Sim, senhor.
Suas mãos descem pegando na minha cintura afundando os dedos e subindo até meus seios e me sinto arfar e apoiar a cabeça em seu corpo atrás de mim.
Meus seios foram envolvidos por suas mãos os circulando enquanto beijava meu rosto, minha intimidade acorda e jogo meu braço em volta da sua cabeça
- massagem diferente essa - digo brincalhona e draken erguer minha blusa e retirando por minha cabeça
- Ainda nem cheguei na parte divertida.
Ken começou a beijar meu rosto e pescoço e suas mãos desceram por meus quadris empurrando minha cintura como se fosse afina-la até chegar no cós da minha calça fina.
Soltei uma risada medrosa, mas draken ignorou e enfiou sua mão dentro da minha calça como se sua mão pertencesse aquele lugar. Primeiro começou acariciando as laterais das minhas pernas, sentindo minha pele, empurrando os braços até onde conseguia, senti seu corpo se debruçar sobre mim e sua respiração ficar pesada, quando chegou até minha coxa agarrou e as ergueu separando para melhor acesso ao que realmente queria. Minha buceta.
Sua mão foi inteira, conseguia sentir seus 4 dedos descendo e subindo de maneira circular por dentro da minha calcinha. Senti meu estômago esquentar e gemi com meu rosto próximo do dele.  Quando dois dedos entraram em mim consegui escutar o barulho do molhado.
- Ainda não está bom - disse tirando os dedos de dentro de mim
- Acho que está ótimo- falo reclamando de desaprovação
- Vamos para cama, abelhinha - draken tinha um sorriso aberto e olhos provocantes, a feição de alguém que estava pronto para aventuras essa noite, então preferir não contestar.
Me levou para cama descendo minha calça no meio do caminho e mandou me deixar de bruços, fiz oq ele mandou. Passando o dedo na linha da minha costas ele segurou meus quadris para me empinar e o movimento proposital fez minha bunda chocar no seu pau, consegui senti-lo grande e duro mesmo com as roupas, aproveitei para rebolar contra ele
- Eu que controlo a massagem meu bem - disse oferecendo um tapa com aperto na minha bunda em reprovação e enfiou um travesseiro embaixo de mim para que permanecesse empinada para ele.
Se levantou brevemente indo até nossa cômoda e retirando de lá alguns óleos de massagem que tinha e voltou até mim. Fechei o olhos aproveitando o momento, escutei o barulho da embalagem sendo aberta em um Clic e senti seu conteúdo ser despejado em mim com uma grande quantidade, logo senti o cheiro de chocolate do gel, um dos meus favoritos.. primeiro ele fica bem gelado, mas assim que entra em contato com as mãos do massagista vai esquentando oferecendo um conforto delicioso.
Suas mãos não eram nada delicadas, mas gostava da mão mais pesada, sua massagem passava por tudo distribuindo o peso da mão, quando seguia para minha bunda a agarrando, massageando e provocando, mas quando ficava realmente bom ele voltava para minhas costas repetindo os movimentos subindo e descendo.
Apesar da força dos dedos ainda tinha uma certa delicadeza no ato, me sentia um pãozinho sendo preparado.
Quando desceu oferecendo um beijo em ambas as minhas nádegas suspirando e lentamente deslizou minha calcinha para baixo
- Porra, amor - deixou escapar oferecendo um tapa e balançando minha bunda em sua mão.
Pegou mais gel e despejou na minha bunda, consegui sentir escorrer até minha intimidade e seus dedos descerem espalhando ainda mais o produto me deixando totalmente lubrificada. Cada toque seu ficava cada vez mais difícil de ignorar por causa da função do gel que esquentava com o contato dos seus dedos me estimulando nos lugares certos.
Senti dois dedos entrando em mim fazendo movimentos de vai e vem, vez o outra abria os dedos para me explorar, involuntariamente meu corpo se mexia com seu toque, querendo mais contato, mas foi quando meus gemidos estavam ficando mais altos que draken tirou os dedos de dentro e abriu meus lábios maiores enquabri aproximava a boca da minha entrada.
- Quer gozar como? - o sopro que saiu da sua voz esquentou o gel e tive um espasmo - Com meus dedos, minha boca ou com meu pau? - o desgraçado sorrir me torturando e antes de escutar minha resposta avança lambendo bem minha entrada, me sugando. Passa a língua grande e quente na minha entrada e sinto meus olhos lacrimejar.
- Ken, se você continuar assim... - ele segura minhas coxas me chupando com mais rapidez- não vou conseguir  me segurar.
- Porque está se segurando, abelhinha? - pergunta pegando mais gel e me massageando lentamente, adiando meu clímax.
- Quero gozar com seu pau - digo quase chorando.
- Sim, senhora - consigo escutar o barulho de roupas sendo tiradas e da camisinha sendo aberta, ainda estou tentando recuperar a respiração quando seu braço se apoia ao lado da minha cabeça e sinto seu pau entrar lentamente em mim, draken geme, já estou quase no meu limite, sabíamos que não iria demorar, então íamos fazer isso como realmente gostamos. Selvageria.
Sua outra mão agarra meu braço o colocando para trás e começa a socar com força, ergo minha mão para agarrar a cabeceira da cama e abro mais as pernas para que chegue mais fundo, sua mão solta meu braço e se apoia junto na minha cabeça também se apoiando para ir mais rápido e com força, sinto meu corpo inteiro vibrar em sensibilidade, meus gemidos viraram gritos de prazer, agarro seus pulsos como um pedido para ir mais devagar, mas esse pedido nunca foi atendido. Já estou sentindo o clímax chegar quando draken me ergue agarrando minha cintura e meu pescoço pela frente, jogo meus braços para trás agarrando sua nuca e me deixo sentir meu orgasmo. Draken continua me penetrando
- Quando tiro meu pau desse jeito, sua buceta se contrai e me chupa, como se estivesse me pedindo para colocar de volta - mal consigo escutar sua voz, ainda estou nos meus segundos de orgasmo, suas estocadas fazem sair lágrimas dos meus olhos por está tão sensível lá em baixo, mas ele continua - É o suficiente para fazer um homem ficar completamente louco..
Mais três metidas fundas e lentas e sinto draken gozar soltando um respiração ofegante e funda me soltando, me deixo cair no colchão enquanto o sinto sair de dentro de mim e a sensação é doída.

Mais tarde naquela noite, depois de tomar banho, trocar os lençóis e jantar, estamos novamente deitados na cama, estou abraçando draken
- Está menos nervosa agora? - seus dedos traçam meu rosto e olho nos seus olhos
- Ainda estou ansiosa 
- Mas ficar ansiosa não vai fazer as coisas mudarem - diz gentil passando o dedo no meu nariz até minha testa  distraidamente, esse gesto me fez abraça-lo mais forte desejando sua proteção.
- Tenho medo de não ter feito o suficiente, de não ser o bastante para fazer a prova- Penso no que aconteceria se não passar na prova, tenho medo de fracassar antes mesmo de começar, será que isso seria tudo que sou? Uma otária que só sabe chupar um pau? Será que mereço realmente ter uma vida normal e feliz?
- Você já é o bastante exatamente do jeito que você é agora.
Ficamos em silêncio
- Vai está lá quando sair da prova? - perguntei
- Eu vou está lá quando você entrar e estarei lá quando sair, vou sempre está com você, garota.
- Obrigada.
Viramos e dormimos.

2 dias depois.

- Não estou esquecendo nada? - pergunto nervosa enquanto draken estaciona a moto
- Você conferiu tudo umas 20 vezes, já está ficando paranóica.
- Ok... não consigo fazer isso - entro em desespero
- Você para caralho, lembre o que eu falei com você antes.
- Sou capaz de fazer qualquer coisa
- E?
- Se alguém pensar ao contrário é só pegar o nome e o sobrenome e passar para você
- Ou você pode usar o golpe que te ensinei. Lembra da técnica de respiração que praticamos quando você estiver nervosa?
- Lembro - respirei fundo usando a técnica - Estou melhor agora.
- Então aproveita e entra logo
- Vou arrebentar- informo confiante socando o ar imitando o golpe que draken me ensinou. Me viro e começo a andar em direção a entrada
- Quebra tudo, amor! - grita ken e as pessoas encaram, sinto vergonha e meu rosto esquenta enquanto draken continua gritando, vejo algumas garotas comentando de como ele era bonito e atraente e rapidamente minha vergonha é substituída por ciúmes, mas não posso me concentrar nisso, preciso focar na prova.
Entro na sala, tem algumas dúzias de pessoas, algumas estão conversando, outras revisando o conteúdo e uma minoria está no celular. Me sento no fundo e aguardo o início da prova.

- É proibido celulares ou consulta, se quiserem ir no banheiro ergam a mão que um monitor irá acompanhar vocês, se algum celular tocar enquanto estiverem fazendo a prova a pessoa é automaticamente desclassificada - a monitora informa as regras óbvias enquanto distribui as provas viradas para nós - Podem começar - sinaliza assim que todos recebem as provas e viro a minha.
O ar da sala escapa e sinto a tensão do ambiente. Abaixo os olhos e leio a primeira questão... " meu Deus, isso é sério? " ergo a cabeça e olho sutilmente a reação dos outros, eles parecem nervosos, uns estão inexpressivos outros parecem começar a orar e tem alguns que sabem a resposta e marcam com tranquilidade.
Me virei para prova, sabendo que sou uma das que sabe a resposta.

Depois de algumas horas de prova saio da sala e vou para fora com o queixo erguido encontro draken apoioado em sua moto olhando para porta, havia duas garotas ao seu lado puxando assunto animadas, draken não parecia tão interessado em falar com elas. Assim que me viu não pude evitar de sorrir e ele sorriu de volta, cheguei até ele, as garotas tentaram chamar algum tipo de atenção, mas não conseguiram e saíram discretamente sem graça.
- Pela sua cara você foi bem - diz abrindo os braços para me receber
- Muito fácil - respondi metida
- Nem precisava de todo aquele drama - revirou os olhos e enfiou o capacete na minha cabeça  - onde quer comemorar?
- Yakisoba dos gêmeos  - respondo como se fosse óbvio
- O pessoal antigo da touman vai está lá eu acho
- Sem problemas, tem alguém que ainda não conheço? - como não tenho muitos amigos eu fui acolhida pelos amigos do Ken, eles são gentis comigo e bem divertidos
- Talvez o chifuyu e você ainda não conheceu o mitsuya,  ele está ansioso para te conhecer.
- O que estamos esperando então?
Draken ligou a moto e fomos em direção ao restaurante. Sinto um peso enorme sair dos meus ombros depois dessa prova, agora sei que as coisas vão melhorar e fluir da maneira que desejo e é gratificante ter a melhor pessoa ao meu lado me apoiando e ajudando, mesmo com os meus exageros. Me pergunto como será daqui para frente, irei entrar em um território desconhecido já que me preparei tanto para essa prova que não pensei em como seria depois dela, mas vou continuar avançando um passo de cada vez.

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