Prólogo.

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Hayley

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Hayley

O relógio em meu pulso marcou meia-noite, comecei a correr antes que ele desse conta que eu havia fugido, uma gota de suor gelada percorreu pelo meu rosto, mas minha pele estava pegando fogo, a queimação no meu estômago não cessava por nada e minha boca estava amarga. A floresta estava iluminada parcialmente pela enorme lua, que se destacava no céu azul marinho e sem estrelas acima de mim. Eu podia ver a clareira a poucos metros de mim através da neblina cinzenta.

Achei que ele estivesse ali!

Havia árvores enormes com muitos galhos que só deus sabia a que altura chegavam, o chão estava forrado de grama verde, algumas mortas outras amassadas, parecendo que foram pisoteadas várias vezes, fazendo uma trilha que eu fiz questão de não seguir, porque nos filmes de terror com florestas as pessoas sempre corriam pela trilha e sempre se davam mal, eu me perguntava por que eles não corriam floresta adentro sem olhar para trás? Sem seguir a porcaria da trilha. Era muito mais sensato, era uma teoria bastante curiosa que apenas eu entendia.

O chão ficou lamacento e dificultou minha fuga, estava frio, muito frio, o vento forte fazia os galhos das árvores ricochetear no ar e emitir um som assustador e eu estava tão apavorada que gritei, gritei e gritei, soluços e suspiros amedrontados saíram dos meus lábios trêmulos, chorei, uma agonia enorme se instalou em meu peito e o gosto azedo na boca voltou. Apertei os olhos e tapei a boca com a mão, ele não podia me achar.

Lágrimas grossas escorriam pelo meu rosto, não conseguia me controlar, meus ombros sacudiam a cada soluço que eu forçava descer por goela abaixo. Era possível ouvir o som do gorgolejo de um riacho, eu não estava muito longe dele.

Não conseguia ver direito o que estava me perseguindo, mas tinha certeza que era ele, minha visão estava sendo atrapalhada pelas sombras das árvores projetadas pela lua cheia. Me ajoelhei na vegetação rasteira e úmida, minhas pernas tremeram pela mudança de temperatura da grama molhada.

Os arbustos ao meu redor se mexeram e eu me encostei no tronco da árvore, encolhida, prendi minha respiração e fiquei imóvel. Algo se movia por entre os galhos, era rápido e não fazia barulho algum.

— Ei — Uma mão gelada pegou em meu braço.

Meu corpo se arrepiou por inteiro e não consegui segurar o grito, acho que todos os animais da floresta me ouviram.


Olá amigos!

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Olá amigos!

Espero que tenham gostado e me desculpem caso haja algum erro!

Deixem seus comentários para eu saber o que estão achando, aceito criticas, ideias, qualquer coisa que for para melhorar o enredo ou a escrita da história...beijos e até o próximo capítulo :)

Aguardem os próximos capítulos!

Carpe Omnium!

Carpe Omnium!

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