Capítulo 3.

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Hayley

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Hayley

A casa era absurdamente grande para três pessoas. Hanna segurou minha mão e me puxou em direção as escadas de madeira maciça, assim que chegamos no último degrau me deparei com um corredor imenso com várias portas. Entramos no primeiro quarto.

O quarto de Hanna tinha as paredes num tom creme, era tudo muito suave, não combinava com a personalidade forte dela, sua cama estava disposta no centro e tinha vários travesseiros alinhados à enorme cabeceira.

Com certeza dinheiro não era problema para eles, a decoração falava por si só!

— Eu preciso de um banho quente — Ela esfregou os braços e se dirigiu até um pequeno corredor que nos levou ao seu closet.

— Você está com dor? Não é melhor ir ao hospital? — Questionei assim que ela pegou algumas peças de roupa e parou em frente a uma porta branca.

Me aproximei dela, o cômodo era bem espaçoso assim como tudo naquela casa parecia ser. A ideia de que ela acabara de sofrer um acidente não me saía da cabeça, como ela poderia estar tão calma? Não havia marcas em seu corpo, bom, não que eu pudesse ver.

— Não, estou bem, só uma dorzinha no braço, mas já passa.

— Tem certeza?

— Sim.

Por Deus!

— Então, talvez posso fazer um chá para você se acalmar.

— Não obrigada, mas aceitaria um café e estou calma — Seu tom de voz soou irritado.

— Tudo bem... café então — Meus olhos curiosos tentaram analisá-la sem serem pegos, ela não aparentava estar com dor, mas sua feição estava irritada.

— Vou tomar um banho e já desço.

— Ok — Saí do quarto e desci as escadas, Nathan e Luke estavam sentados um em cada sofá.

— Posso preparar um café para Hanna? Se você não se importar é claro — Questionei envergonhada, eu nem o conhecia e já estava pedindo para usar a cozinha dele.

Luke mal olhou para mim.

— Pode ir embora — Seus olhos azuis pareciam mais escuros do que minutos atrás.

Eu engoli em seco.

— Pode deixar que ajudo ela — Nathan se levantou às pressas, fuzilando o amigo com os olhos.

Minhas pernas ficaram bambas, eu me questionava se eu poderia andar.

— Só quero ajudar, espero não atrapalhar vocês — Meus olhos percorreram de Luke para Nathan rapidamente.

— Tudo bem, eu te mostro onde fica a cozinha — Nathan passou por mim me direcionando o caminho. A casa parecia um labirinto, com cômodos que adentravam outros e assim sucessivamente, passamos por um corredor extenso e espelhado, era lindo.

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