Capítulo 13.

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Luke

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Luke

Na noite anterior quando voltei para casa, fui até o quarto de Hanna para ver como ela estava e, aproveitei para contar sobre o que havia acontecido, é claro que não contei sobre o beijo, ela ia surtar dizendo que ela estava certa, que eu realmente estava a fim de Hayley.

Era onze horas da manhã e estava fazendo vinte e um graus lá fora, estava a um quilômetro da casa dos White. Fui mais cedo do que o horário combinado, para poder conversar com ele sobre Hayley, conhecendo-o como eu conheço, ele vai achar uma solução bem rápido, Nathan planejava muito bem as coisas.

Buzinei em frente ao portão e o mesmo se abriu para mim. Nathan me esperava na varanda, estacionei meu carro no gramado em frente à casa e fui em sua direção.

— E aí? — Perguntei ao me sentar ao seu lado.

— O que tinha de tão importante para me falar que não podia ser por celular? — Me estudou, sabendo que eu havia me metido em encrenca.

— A gente pode conversar em seu quarto, não quero que ninguém escute.

Ele assentiu.

Ao entrarmos na casa fomos recebidos com jatos de água. Nathan tinha um irmão mais novo de doze anos, que era um pouco endiabrado, Max estava com a ponta da arma de brinquedo apontada para o irmão.

— Para com isso sua peste! — Nathan tentou tirar a arma da mão dele, enquanto o xingava. Aquela cena era hilária, Nathan apesar de ser mais velho, ainda agia como uma criança quando estava discutindo com Max.

— As duas crianças querem parar de brigar? — Os dois me encararam.

— Não sou criança — Disse Max, tentando pegar de volta a arma de brinquedo que Nathan mantinha na mão, segurando-a no alto.

— Você nunca irá conseguir pegar pirralho — Nathan esboçou um sorriso convencido.

— Ah! Dá um tempo, cara, para de agir feito uma criança, eu preciso conversar com você... é um assunto sério.

Nathan fixou os olhos nos meus e pareceu entender, devolveu a arma para o irmão, mas ainda assim mantinha aquele sorriso idiota na cara.

— Eu também posso participar da conversa? — Max se virou para mim, fazendo Nathan rir alto.

— É claro que não pirralho, isso é conversa de adulto — Nathan o empurrou.

— Mas vocês não são adultos e você está muito longe de ser — Max encarou o irmão, como se tivesse ganho a guerra.

— Cala a boca moleque! — Nathan foi em direção às escadas.

— Não liga para ele, é assunto sobre a escola que vamos conversar — Sorri para ele tentando-o consolar, Max me devolveu o sorriso e caminhou em direção a porta parando perto do batente.

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