Capítulo 11.

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Hayley

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Hayley

Era sábado de manhã e tinha festa, tudo que uma garota normal amaria, eu nem tanto, Kate combinou de vir à minha casa às sete para nós se arrumar e irmos juntas. Ela também havia me dito que iria me contar um segredo e me fez prometer que jamais contaria a alguém, fiquei um pouco curiosa, mas não sabia se ela estava brincando comigo, ela amava fazer brincadeiras. Minha mãe fez questão de me arrastar até o shopping atrás de um vestido para a festa.

— Vamos querida dê uma olhada, vai que você gosta de algo — Disse minha mãe com vários vestidos no braço para provar.

Dei uma olhada nas araras, mas não gostei de nada.

— Não mãe, eu estou bem.

Os olhos dela caíram em desânimo.

— Vai escolhe alguma coisa, não pode estar desarrumada para seu namorado — Brincou, seus olhos castanhos vibrando na felicidade de me irritar.

— Ele não é meu namorado — Murmurei irritada. É ela conseguiu.

— Sério, você nunca levou um menino para casa, agora vai me dizer que esse é seu amigo — Arqueou as sobrancelhas finas e fez uma cara divertida, só ela achava que era possível arrumar um namorado em uma semana. Gostava de passar um tempo de meninas com minha mãe, mas quando ela começava com essas insinuações maliciosas, eu me desanimava.

— Sim, eu nunca levei porque não tinha um amigo.

E era verdade, nunca tive amigos, na verdade, nunca tive mais que uma amiga.

— Sabe filha, não que eu esteja te apressando, não é nada disso, mas você é jovem, é linda, deveria aproveitar todos os prazeres da vida, então se você convidou um garoto para ir em casa, mesmo que para fazer um trabalho, ele deve ser especial e além de tudo ele é muito bonito.

Ele era especial, tive vontade de me debulhar em risos.

— Não mãe, não tem nada de especial nisso, ele só teve o azar de fazer dupla comigo e outra ele me odeia.

— Que isso querida, é claro que não, eu vi como ele te olhava, então com certeza se ele te magoou, vai querer fazer as pazes.

Ela era insistente!

— Acho que não, ele não é o tipo de garoto que ficaria com uma garota como eu — Admiti me sentindo decepcionada.

— Então ele só pode ser gay, nada contra, mas com certeza ele estará perdendo de ficar com a menina mais linda da cidade — Minha mãe tinha sempre esse jeito exagerado quando o assunto era aumentar minha autoestima, mas não funcionou muito.

— Tudo bem! Desisto, vou dar uma olhada na livraria, fico te esperando no estacionamento — Sorri amavelmente a encarando.

— Ok querida — Ela acenou rapidamente para mim e logo voltou a remexer nos vestidos.

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