Primavera

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Penélope

Penélope tinha acabado de pensar na coisa mais sensacional do planeta. Ela sempre quis fazer um projeto grande com uma marca de produtos de beleza, área que ela tinha trabalhado antes de ir pro escritório. E agora, ela teve a melhor ideia do planeta.

Pensar que poderia elaborar um perfume com alguma marca de beleza era um de seus sonhos. Não sabia se alguém iria comprar aquela ideia, afinal, ela não era uma pessoa famosa e também não tinha influência nenhuma. Mas a ideia era boa.

Ela queria fazer um perfume que se adaptasse a cada pessoa, através do pH do corpo ou qualquer coisa assim, mas queria que cada pessoa tivesse um cheiro diferente quando usasse aquele perfume. E com uma boa publicidade, aquilo tinha tudo para dar certo.

Ainda com aquela ideia na cabeça, Penélope sentou-se na escrivaninha para desenhar os detalhes daquele projeto. Primeiro, ela tinha que dar um nome para aquilo. Lembrou-se de um livro que leu, na adolescência, onde uma mulher que ela se identificava se chamava Lady W, com um nome que ela nunca sabia como se pronunciava.

Penélope decidiu que o nome da marca seria Lady Whistledown, que era o nome que ela lembrava e conseguia falar. Depois, Penélope começou a escrever os projetos em um documento para poder mandar para todas as marcas que ela conhecia e tinha os contatos.

A única coisa que Penélope tinha em definitivo, era que o rosto que estamparia a marca não seria o dela. As marcas poderiam definir qualquer coisa, menos colocar o rosto dela em algum anúncio.

Quando tudo já estava escrito, Penélope começou a mandar tudo por email. Ela tinha uns contatos da época que trabalhou em uma empresa do ramo de beleza. Não era a maior empresa do ramo, mas com certeza tinha umas influências. E assim, nascia a Lady Whistledown. 

Celular de Penélope