𝐍𝐔𝐍𝐂𝐀 𝐃𝐄𝐒𝐈𝐒𝐓𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐌𝐀𝐑 ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ

29- flowers and tears

Pov's Lili Reinhart (capítulo não revisado)

Nesses últimos três dias, Cole ainda me insistiu muito para trabalhar em sua empresa. Não que a ideia seja ruim, longe disso, mas tudo há uma questão envolvida, e eu não queria que meu namorado tivesse o peso de ter que me bancar

Então acabei aceitando o emprego, além do mais, eu poderia concluir minha faculdade quando as coisas estiverem andando bem.

Agora estou eu, aqui na empresa Sprouse's, organizando minhas coisas numa sala que Cole havia separado somente para mim, e que por ironia, sua sala ficava ao lado da minha.

O espaço não era grande, na verdade era o suficiente para fazer tudo o que eu precisava, havia uma janela enorme, uma mesa espaçosa no centro e alguns armários. E apesar dos poucos móveis, o lugar não deixava de ser impecável

— Reinhart- me assusto quando a porta é aberta, revelando Rebeca entrando de forma brusca, segurando um pequeno buquê de flores

— meu Deus, você me assustou- coloco a mão no peito- o que aconteceu?

— por enquanto, nada. Só vim te trazer isso- ela estendeu as flores em minha direção, e diferente da ruiva, deixo um sorriso sair dos meus lábios

— são lindas- seguro o buquê- quem deu?

— sei lá, tem um cartão aí, só me pediram para te entregar

— tudo bem, obrigada- respondo de maneira gentil, sem me importar nem um pouco com sua rudez

No momento em que ela sai, faço questão de revirar os olhos, mas não deixo que sua grosseria atrapalhe no meu dia, ainda mais com essas flores lindas em minhas mãos

Pego o pequeno envelope que estava em sua volta e leio cada palavrinha com atenção, sentindo meu coração derreter pelo carinho de Cole e em como ele se preocupa nas pequenas coisas

"Sinto muito por não estar presente no seu primeiro dia, em compensação, te deixei essas flores que são as suas favoritas. Logo estarei aí, eu te amo."

Sorrio sozinha feito uma idiota, Cole é realmente um fofo e isso só me faz agradecer por tê-lo em minha vida.

Pego as flores e as coloco dentro de um vaso de vidro, posicionando-as bem em frente à janela para que tomem sol e, especificamente, seu aroma não me embrulhe o estômago, o que já estava começando a acontecer

— olha só, a gatinha tem um escritório agora- levo mais um susto, mas dessa vez, com KJ entrando escancarando a porta

— pelo amor, Keneti! Você quer me matar?

— não posso te matar antes de você se casar com seu homem

— o que?- arregalo os olhos

— nada, mudando de assunto- ele vem e se senta em uma das poltronas- como está o trabalho aqui?

— bom, eu ainda não comecei... o que são aquelas malas?- aponto para três malas pretas em frente à porta

— ah, aquilo- ele ri- vou passar uns dias na casa de vocês

— na "casa de vocês"? Eu não moro com o Cole, KJ

— sério que você só prestou atenção nessa parte?- o ruivo ergueu a sobrancelha e deu de ombros- que seja, minha casa está em reforma, vou passar duas semanas juntinho com vocês três!

— e o Cole sabe disso?- pergunto rindo

— ainda não, mas quem disse que ele precisa saber? Eu fico em um "quartinho" de visitas lá que ele nem vai saber que eu existo