𝐍𝐔𝐍𝐂𝐀 𝐃𝐄𝐒𝐈𝐒𝐓𝐀 𝐃𝐄 𝐀𝐌𝐀𝐑 ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ

17- I love you

Nesse cap tem algumas referências de tudo por você, então créditos a autora :)

Pov's Lili Reinhart

— eu posso levar esse aqui Lili?- Addy pergunta entusiasmada com um pacote de pirulito na mão

Cole nos trouxe ao mercado para comprar algumas "besteiras", hoje eu ficaria a tarde e quase a noite toda cuidando da pequena, já que Sprouse teria uma reunião e só voltaria de madrugada

E claro, não podia deixar de fazer um agrado a pequena garotinha, deixando-a pegar alguns doces e salgadinhos. Cole me olhava com reprovação, mas eu não me importava, e sabia que lá no fundo, ele também não

— pode pequena... coloca no carrinho- rio fraco vendo Cole balançar a cabeça- ah vai... para de ser chato, um dia que ela comer besteiras não vai fazer diferença

— você vai matar minha filha de diabetes- retrucou e cruzou os braços. Dramático, Addy pelo menos tem pra quem puxar

— você é tão exagerado- reviro os olhos e coloco um pacote de Cheetos no carrinho- Cole, você vai ficar fora o dia todo, deixe eu cuidar dela do meu jeito... a menina quase não come besteiras durante a semana, um dia não vai fazer mal

— oh meu Deus! Sorvete!- Addy da pulinhos de alegria ao ver a sessão de sorvetes logo a sua frente. Rio e encaro o moreno, que não se aguenta e acaba rindo também- podemos levar?

— podemos, pode escolher o sabor que quiser- sorrio e caminho até a garotinha, para ajudá-la a pegar o sorvete do freezer

Depois que pegamos um sorvete de chocolate, passamos em alguns corredores aleatórios para pegar coisas que faltavam na casa, enquanto isso, apenas ouvíamos Addy tagarelar sobre diversas coisas diferentes

— e como foi a escola hoje, filha?- Cole pergunta

— foi legal, a gente aprendeu a sonetrar- rimos e eu balanço a cabeça

— soletrar...- corrigiu dando um pequeno sorriso- então tá, soletra pra mim: otorrinolaringologista

gargalho e vejo a coitada da menina encarando ao pai confusa, mas sabia que Cole estava apenas brincando

— papai... eu não sei- tentou fazer o cálculo nos seus pequenos dedinhos- eu só tenho 5 anos, tem que ser algo mais fácil... eu nem sei o que é esse oto... otorindo alguma coisa

Gargalhamos e Cole a pega no colo, colocando-a na cadeirinha do carrinho em que estava levando

— é brincadeira, mas soletra algo que você saiba- tocou na ponta de seu narizinho

— eu sei sonetrar o seu nome, papai...

— uau, sabe mesmo?

— C-O-L-E - soletrou e o moreno sorriu orgulhoso de sua filha- bom... eu não sei palavras muito difíceis, começamos a aprender agora

— você é a menina mais inteligente que eu conheço- piscou e Addy sorriu em resposta ao elogio

Depois de vários minutos enchendo aquele carrinho, fomos a fila do caixa. Addy não parou de falar um minuto sequer, nos mantendo entretidos a todo instante. Posso até dizer que umas pessoas que estavam ali em volta, tinham sua atenção em nós

— droga, acabei de me lembrar de Dona Laura me pediu para pegar farinha. Fiquem aí que eu vou lá rapidinho- falo

— eu posso ir se você quiser, Lili

— não, tudo bem, eu vou rápido- aviso e saio da fila

Vou até as prateleiras onde ficavam vários tipos de farinha, não havia ninguém naquele corredor além de mim. Pego um pacote de farinha nas mãos e sinto uma sensação estranha percorrer pelo meu corpo, como se alguém estivesse me vigiando