II

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EU AAAAAAAAMEI QUE NÃO SOU A ÚNICA DOIDA POR ESSE CASAL IMAGINÁRIO HAHSHSSHSHS obrigada a todas as pessoas wue comentaram e surtaram comigo (seja aqui ou no twitter) mas obrigada de coração pelo carinho e apoio.
Pelo o que eu vi, o nome do shipp é Leroit, achei fofo e acho que da pra gente ta adotando esse nome já, concordam?

Mas é isso, espero que curtam o capítulo de hoje 🤍

"Amor platônico é tão engraçado. Você ama o outro mesmo sabendo que aquilo é quase impossível, mas é nesse "quase" que você sonha todas as noites."

Priscila acordou com uma claridade brusca entrando em seus olhos, coçou os mesmos e logo em seguida pegou o travesseiro que estava ao seu lado e colocou na frente se seu rosto.

- Eu odeio quando você faz isso -ela grita enquanto Léia acaba de abrir as cortinas do quarto- você sabe que eu tenho que acordar com calma se não fico com dor de cabeça
- Você fica com dor de cabeça lá em bh quando a única vista da janela são prédios mal pintados e a rua -a morena fala se jogando na cama ao lado da loira que se cobria com o único lençol que tinha- olha pra fora Priscila e aproveite o paraíso, e olha que eu não estou falando de mim
- Nossa você já acordou afinada hein -a loira fala batendo na mulher ao seu lado com o travesseiro- não vai nem agradecer a companhia da noite não? Eu sai da minha caminha, tava toda confortável pra vir aqui passar frio com você e nem um obrigada eu ganho?
- Que passar frio o que Priscila? Te dei o lençol -a morena fala se sentando na cama
- Não entendo a sua necessidade de dormir com o ar condicionado no talo, parece que a gente ta na neve, credo.
- Se estivesse com frio poderia ter me abraçado
- Te abraçar? Ta doida? Você ia me morder
- Só se você pedisse -a morena fala e logo em seguida cai numa risada- obrigada por dormir comigo -ela fala e abraça a loira logo em seguida- você é uma boa amiga, amiga! -ela fala dando um beijo no ombro da loira que abre um sorriso e faz um pequeno cafuné na outra mulher.
- A gente precisa se arrumar pro café, se a gente se atrasar pro passeio, você já sabe, a Sheilla nos mata -a morena fala e logo em seguida levanta da cama indo em direção ao banheiro.

Enquanto Léia fazia sua higiene matinal no banheiro, Pri se deu o direito de ficar apreciando o verdadeiro paraíso que tinha em sua frente. Ao lado da cama havia um vidro enorme que possibilitava ver as algumas pequenas ondas quebrando no meio do oceano e todo o resto de sua grande imensidão. Ela se virou de lado na cama e ficou apreciando toda a vista que tinha direito. Quando se deu conta, sentia lágrimas escorrendo de seus olhos e um bico se formando em sua boca. Ela se sentia minúscula e impotente no meio de toda aquela imensidão.

Mas não por ser só mais uma pessoa no universo, mas por pensar que: pra única pessoa que ela pensava não ser só mais uma, ela era. Seu namorido, ou ex namorido. Ontem antes de dormir ela havia mandado mensagem pra ele, contando um pouco sobre o dia, desejando boa noite e dizendo que estava com saudades e não via a hora deles viajarem juntos e curtirem suas férias um com a companhia do outro. Ele demorou pra responder. E quando respondeu, era melhor ter ficado calado.

"Que bom que seu dia foi legal mas eu acho que a gente deveria conversar antes de fazermos planos pro futuro." ele falou um pouco bêbado no primeiro audio.
"Não que eu não pense no futuro, eu penso, eu só não consigo mais ver você nele, tendeu?"
5 minutos depois:
"É porque na verdade eu conheci outra pessoa e não tava sabendo te contar. Já tem um tempo na verdade. E hoje aliás eu tô na casa dela."
"Então se você puder não me mandar mais mensagens, agradeço, porque eu falei pra ela que terminamos e eu não quero confusão. Curta aí com suas amigas, tchau"

A sorte de Pri é que ela estava sozinha no quarto, então ela pôde chorar e xingar de milhares de palavrões o dono dos áudios. Ela não conseguiu responder nada, ela apenas bloqueou o celular e ficou pensando consigo mesma "o que eu fiz de errado?" "o que faltou em mim pra ele me trocar?" essas perguntas ecoavam na cabeça da mulher enquanto as lágrimas corriam de forma acelerada até que foram diminuindo de frequência, até que seus batimentos foram voltando ao normal e ela pegou no sono, no chão mesmo. E acordou um tempo depois com a ligação de Léia. Ela só aceitou porque realmente precisava de um abraço no momento, precisava de um colo, e ela sabia que Leinha faria isso mesmo que ela não soubesse o que tinha acontecido. Porque era esse sentimento de carinho e conforto que ela sentia toda vez que estava com Léia, e ela agradecia mentalmente a amiga todos os dias por isso.

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