A.M.O.R. —
Sempre estive sozinho, mas agora vejo isso dentro de você
Me perfurando como uma bala
Sempre estive a chorar, mas quanto mais te encaro
Sinto que tudo isso é uma grande falha.
(Todavia, ainda há medo em meu coração)
(Será que tem outro alguém me esperando depois dessa multidão?)
Você se sentou ao meu lado, e me lançou uma faca
Agora, tento tira-la
“Por que quer tanto me ofender?”, eu não guardo essa raiva.
Me sinto liberto lentamente de suas amarras
Brilhando de dentro para fora, sendo meu escudo
(Mas ainda há tanta escuridão por esse mundo)
Só queria alguém para que possa me compartilhar...
Desejo amar!
Me cansei desse vazio concebido, e me sinto zerado
Por favor, se você existe, grite para mim do outro lado.
Tantos tecidos podres, tantos sonhos sendo vendidos para penhores
E só agora vem a reflexão, para um novo eu, pura imersão.
(Ainda há alguém me esperando?)
(Será que tenho o meu, só meu, amável recanto?)
(Não quero mais ter medo do amor)
(Preciso de uma nova vida, aonde tudo isso recomeçou).
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Infância
PoetryInfância pode enganar pelo seu título doce, mas é uma obra sobre futilidades, autodesprezo, e reconhecimento de um relacionamento tóxico. Infância voa do vazio até o pouco resquício de felicidade, se baseando muito em criar senso-critico com as p...
