O Único —
Sempre tão pequeno
Sempre tão minúsculo
Você não era nada, mas agora se tornou tudo.
Poderia dizer que não respiro sem você
(Sem aprender)
Poderia pedir favores só para te ver
(Mas isso não vai mais acontecer).
Tentava ignorar a maneira que me trata
Entretanto não é fácil segurar o planeta nas costas
Chova, faça o que faça.
Fui o único a mim, o único
Com flechas na pele
E para o mar profundo, vai seu sujo intuito
Somos os únicos.
Há possibilidades
Posso amar com seriedade
Mas primeiro devo abrir minha janela para deixar entrar a felicidade.
Os urubus já caçam em outro mundo
E eu, sou aqui, o único.
Sempre tão pequeno, sempre tão minúsculo
Chova, quebre, faça o que faça
E talvez eu estivesse com medo de admitir, mas enfim
Eu sempre fui o único.
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Infância
PoetryInfância pode enganar pelo seu título doce, mas é uma obra sobre futilidades, autodesprezo, e reconhecimento de um relacionamento tóxico. Infância voa do vazio até o pouco resquício de felicidade, se baseando muito em criar senso-critico com as p...
