thanksgivin

565 37 4
                                    

oiii, eu demoro, mas chego!

esse capítulo me fez chorar e gritar por elas, então preparem seus humildes corações gays, porque nem o meu tava preparado.

sugiro dar play na música assim que a letra se inicia na história, viu?

ah, e queria contar pra vocês que to muito ansiosa pra amanhã. tem a ver com cheryl blossom e tatuagem. talvez eu mostre aqui amanhã, vocês querem?

boa leitura! <3

______________________

NARRADORA

Quinta-feira, 24 de novembro, dia de Ação de Graças.

Abraços, apertos de mão, mesas fartas, temperos únicos de cada tradição, família e gratidão. Aquele era um dos dias do ano em que a tranquilidade e Riverdale se estranhavam. No Pop's, era oferecido um jantar completamente gratuito durante toda a noite. Em Nova Iorque, Veronica se reunia aos Lodges, não abriria mão de matar a saudade que sentia de estar ali, pondo a mesa e ajudando sua mãe na cozinha, mesmo com a presença de seu pai a incomodando.

Em Sodale, Betty cantarolava a música do desenho animado que assistia com seus sobrinhos, balançando Dagwood em seus braços enquanto segurava a mãozinha de Juniper para girá-la conforme o ritmo, Alice e Polly acabavam de arrumar os talheres em cima da mesa.

E, voltando à Riverdale, Cheryl Blossom estacionava seu carro atrás do White Wyrm, entrando no bar logo em seguida. Estava vazio, apenas a música baixa saindo das caixas de som a entretia. Era deprimente, não a agradava, mas era o único lugar onde encontraria alguma paz naquele dia.

- Blossom? - Sweet Pea tocou o ombro da mulher, a fazendo se virar e segurar em seu pulso com força. - Ei, calma! Sou só eu.

Cheryl suspirou, o soltando do aperto.

- Desculpa.

- Tá... - Ele respondeu, seu tom denunciava a desconfiança. - Olha, a gente já vai fechar, mas se quiser vir amanhã. - Deu de ombros. - Vai ter karaokê e eu sei que você é ótima nisso.

- É, eu... - Cheryl suspirou mais uma vez, jogando seus cabelos para trás como se estivesse acordando de um transe. - Passo aqui. - Se virou para sair, mas virou de volta para se despedir. - Não foi nada pessoal, ok? Só estou com a cabeça cheia demais e lugares muito vazios e escuros me apavoram um pouco.

- Não se preocupa, eu entendo. - O homem sorriu.

- Sweet, a gente precisa repôr a vodca, pode anotar isso pra entregar ao Jughead? - Toni disse tudo muito rápido, saindo de seu escritório e desligando os pisca-piscas do bar.

Os últimos dias haviam sido estressantes para a Topaz. Era seu direito ter conhecimento de toda a história por trás daquele diamante, não parava de pensar em como nunca tinha o encontrado. Ali, a algumas garrafas de distância. Mesmo com o acordo feito por todos na noite da reunião na casa de Cheryl, era a única coisa que se passava pela cabeça dela. Nada havia sido capaz de animá-la. E então notou a ruiva parada em frente à entrada, com aquele maldito sorriso de lado estampando seu rosto, apesar de seu olhar cabisbaixo.

- Oi. - Cheryl disse, levantando a mão para acenar.

- Oi. - Toni respondeu, contendo seus lábios para o sorriso de orelha à orelha que sentiu vontade de dar.

- Ok, tchau. - Sweet Pea deu dois tapinhas no ombro da ruiva e jogou um beijo no ar para sua chefe, deixando o local em seguida.

- Você não tem um jantar pra organizar? - Toni questionou. - Hoje é...

The Other Side - CHONIOnde histórias criam vida. Descubra agora