Após as aulas, os professores e funcionários decidem se reunir no escritório do diretor mais uma vez, já que Alvo Dumbledore desejava ser informado diariamente sobre qualquer progresso com a profecia.
— Foi bem horrível. Nenhum deles disse uma única palavra durante toda a aula, — Professor Slughorn estava falando, mas não era sua voz usual. Em vez disso, seu tom era grave e sombrio, contradizendo a alegria usual que ele infligia a ele.
— Bem, eles tinham muito a dizer durante a minha aula, — a Professora McGonagall comenta em seguida, mas o resto da equipe pode dizer que não é uma boa notícia pela carranca plantada contra seus lábios.
— Eles conversaram? — Dumbledore pergunta, sem entender imediatamente o sarcasmo dela. Os professores ao redor dele suspiram.
— Ah, sim, — McGonagall afirma sarcasticamente. — A senhorita Yoshihara parece particularmente favorecer comentários maldosos. Na verdade, eu diria que o Beauchamp foi o menos hostil entre os dois em seus encontros.
— Maravilhoso! — fala o Professor Snape por trás de McGonagall, antes de ficar sóbrio. — É impossível, Alvo. Esta tarde, dei à minha classe a desculpa perfeita para um bate-papo infantil e, ainda assim, nenhum deles proferiu insultos nem som.
— Talvez não, Severus. — Dumbledore parece pensar muito por vários segundos. — O que você estava dizendo antes, Minerva? Sobre o incidente com Sabina Hidalgo?
— Ah, aquela criança mimada! — McGonagall conta lentamente. — Ela teve a coragem de transfigurar os botões do uniforme da Srta. Yoshihara em insetos. Essa pobre menina! Se Beauchamp não tivesse entregado a ela aquele manto, temo que ela teria enfrentado uma humilhação ainda pior do que já sofreu.
As sobrancelhas de Snape se franziram pensativamente por um momento antes de ele falar: — Então esse era o manto do Joshua? Achei que tinha reconhecido o B costurado no bolso direito.
McGongall assente, como se finalmente percebesse as implicações de um ato tão generoso. Dumbledore sorri – uma pitada de satisfação levantando os cantos de seus lábios – e então volta sua atenção para Snape.
— Pode não ser tão desesperador, ainda — diz ele, um meio sorriso estranho no rosto, mas a Professora Sprout rapidamente discorda.
— Temo que os presságios que Sybill profetizou já tenham chegado. Minhas plantas já estão começando a não responder e cooperar. Esta manhã, fiz um Shrivelfig pegar fogo. Deixe-me assegurar-lhe, Alvo, que pegar fogo não é da natureza de um Shrivelfig. Além disso, choveu durante toda a manhã. Estamos apenas em outubro!
Snape e McGonagall reviram os olhos. Nem uma única pessoa poderia ter perdido o clima peculiar naquela manhã. No entanto, a sala rapidamente fica frenética com os prenúncios óbvios. Sugestões irracionais começam a ser oferecidas.
— Vamos dar-lhes uma poção do amor — diz o professor Flitwick de repente, loucamente, loucura escrita entre as rugas de sua testa.
A Professora McGonagall olha incrédula enquanto a sala inteira fica quieta em contemplação.
— Isso funcionaria? — As vozes de Dumbledore, a loucura consumindo-o também. Snape e McGonagall encontram os olhos acima de sua cabeça, ambos franzindo a testa.
— Merlin, você está pensando seriamente nisso, Alvo? — McGonagall o agarra, suas mãos envolvendo seus pulsos com força.
A sala inteira se sacode disso.
— Claro que não, Minerva, — Dumbledore responde, mas suas palavras são duras e apressadas. Foi apenas um dia, mas McGonagall pode ver que o estresse da profecia já o fez passar. A luz deixou quase inteiramente seus olhos, e os aspectos positivos anteriores de sua situação foram sugados.
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cast yourself
FantasyJosh Beauchamp é um sonserino puro-sangue tentando escapar das pressões de sua família. Hina Yoshihara é uma estudante trouxa transferida da Academia de Magia de Beauxbatons quando é selecionada para a Sonserina em uma noite fatídica. Naquela mesma...