"'Cause I'm in a field of dandelions
Wishing on every one that you'll be mine, mine
And I see forever in your eyes
I feel okay when I see you smile, smile
Wishing on dandelions all of the time
Praying to God that one day you'll be mine
Wishing on da...
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Claro que merda como essa aconteceria com você.
Era inofensivo - no começo - você não queria que se perdesse no fundo da sua mochila, nem que se perdesse em nenhum momento.
Você tinha feito isso com seus amigos alguns meses atrás, uma noite de bebedeira cheia de risos e ações idiotas enquanto rabiscava uma lista de desejos para o ano, mais especificamente, uma lista de desejos de sexo.
E foi apenas a sua sorte que deixou isso se perder, na sua faculdade, de todos os lugares! Seu nome estava embutido na parte inferior com um coração instável, pelo amor de Deus. Qualquer um poderia encontrá-lo e ridicularizá-lo na frente de seus colegas.
"Deus, foda-se! Por que isso acontece comigo?" Você resmunga, mantendo seus olhos redondos no chão em busca do pergaminho rabiscado em tinta vermelha.
Seu amigo suspira à sua direita, "relaxe, querida, qual é a pior coisa que pode acontecer?" Ela encolhe os ombros; você se endireita, fingindo um olhar de admiração, "Hm, eu não sei, alguém pode descobrir que eu gosto que apertem minha bunda! Isso pode acabar com minha bolsa de estudos.
Ela dá um sorriso de boca fechada, "sim, eu não tinha pensado nisso - mas vamos lá, s/n, não podemos ficar estressados com isso o dia todo, tenho certeza que se perdeu no lixo quando a equipe de limpeza limpou os corredores. Relaxe, ok?" Ela coloca as mãos em seus ombros, parando seu passeio.
Você respira fundo, deixando suas pálpebras se fecharem, seguindo a respiração instruída de seu amigo.
Tudo bem, nem isso é grande coisa s/n, contanto que não esteja nas mãos de nenhum professor ou fofoqueiro, você está bem, você repete para si mesma, abrindo os olhos novamente, enterrando a ansiedade de sua lista perdida na parte de trás de sua cabeça.
——
Remus passa a mão pelo cabelo desgrenhado, piscando para tirar a exaustão dos olhos, que vagam pela sala vazia, ele se encolhe com o estado dela – mesas estranhas em ângulos, papéis amontoados e uma quantidade ímpia de embalagem de chiclete.
Ele verifica o relógio, soltando um ar de alívio quando percebe que terminou o dia.
A cadeira velha e mal-humorada sob ele range quando ele se levanta, recolhendo a maioria dos papéis em sua mesa e colocando-os ordenadamente em sua bolsa, o que dói em seu ombro quando ele a balança, mesmo com seus 100 quilos de força muscular. Começando a se tornar idoso, ele pensa; como diria seu amigo, Sirius.
Enquanto ele caminha até a porta, um barulho é ouvido sob a sola de seu sapato, e Remus dá um passo para trás para inspecionar o papel, abaixando-se para pegá-lo e dar uma olhada mais de perto na escrita desleixada.
"Huh," suas sobrancelhas mergulham, lendo, lista de desejos para o último ano!, em tinta sangrenta, é então que seus olhos se voltam para o tamanho das letras enquanto ele decifra a lista.
