𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐋𝐈𝐕𝐄𝐒 𝐍𝐄𝐗𝐓 𝐃𝐎𝐎𝐑

'•° chapter: 06

• 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐋𝐈𝐕𝐄𝐒 𝐍𝐄𝐗𝐓 𝐃𝐎𝐎𝐑 •

Olaaa 😉

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COLE

Depois que eu saí da casa da minha irmã e voltei para a minha, o tempo pareceu parar, as horas não passavam e eu já estava ficando angustiado de tão nervoso. Eu nunca me senti assim por simplesmente saber que iria sentar e conhecer melhor uma pessoa, mas ao se tratar de Lili, fiquei tão nervoso a ponto de suar as mãos e ir ao banheiro incontáveis vezes.

Quando finalmente a hora chegou, eu tomei um banho e me troquei, em seguida desci até a cozinha e peguei o vinho que havia prometido levar essa noite para beber com Lili e coloquei a garrafa sobre a bancada.

Eu fui algumas vezes até a janela para verificar se Camila já havia saído de casa para o encontro que eu não gostei nada do fato dela não ter me contato. Após ver o carro dela ainda estacionado em frente a casa, precisei me controlar um pouco e continuar esperando que ela saísse. Eu podia sim ir até lá com minha irmã ainda em casa, mas sei que estaria poupando nós dois de um interrogatório e estresse antes mesmo dela sair, então fiquei na minha.

Quando eu finalmente toquei a campainha minutos depois, fui recebido por Lili e a pequena em seu colo, eu senti um frio percorrer minha espinha ao ver as duas e, por um instante, me assustei com a sensação que acabei sentindo. Qualquer um se assustaria ao ver essa cena, mas eu não, eu adorava vê-las juntas assim.
Eu me sentia bem em vê-las.

— Oi. — Lili disse, aparentemente bem menos nervosa que eu.

— Oi. — Respondi, e ao fazer isso, Julie balança os bracinhos. — E você pequena, está feliz em me ver?

Digo dando um beijo na testa da bebê, e depois, já aproveitando a proximidade, dou um beijo na bochecha de Lili que me olha surpresa.

— Não vai me convidar para entrar?

— C-claro que sim. Entre. — Ela me dá passagem e segue até o sofá, eu fecho a porta e a acompanho.

Eu não deixo de observar que Lili usa um vestido preto justo de alças fininhas que marca toda a curvatura de seu corpo. Eu ousaria até dizer que ela escolheu para me provocar. Seu cabelo está metade preso e metade solto, nos pés, ela não tem nada além das unhas pintadas de uma cor escura.
A bebê está usando uma blusinha de manga cor de rosa e um shortinho de babados azul claro, acompanhados por um par de meias que combinam com a blusa.

— Você quer perguntar alguma coisa? Parece... tenso. — Ela pergunta sorrindo.

— Não. Não estou. — Respondo rápido. — Pode me dizer onde coloco o vinho.

— Pode deixar em cima da bancada. — Ela aponta em direção ao cômodo vizinho. — Quando pedirmos a comida, nós o abrimos.

E então eu deixo a garrafa sobre a bancada e volto até a sala.

Quando me aproximo, Julie solta um gritinho, tirando a mão que estava na boca e estendendo em minha direção.
Eu a pego no colo sem pensar duas, e me sento, fazendo ela pular sobre minhas pernas. Ela parece gostar, já que sorri alegre. Julie é tão linda, tem os olhinhos verdes iguais o da mãe, e os poucos fios de cabelo também são loirinhos como os de Lili. Olhando para ela em meu colo, não sei como alguém pode rejeitar uma coisinha tão fofa como essa. Quem quer que seja o pai dela, não sabe a filha linda que está perdendo ver crescer.