𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐋𝐈𝐕𝐄𝐒 𝐍𝐄𝐗𝐓 𝐃𝐎𝐎𝐑

'•° chapter: 36

• 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐋𝐈𝐕𝐄𝐒 𝐍𝐄𝐗𝐓 𝐃𝐎𝐎𝐑 •

Oi xuxus, estou viva em kk
E voltei com capítulo
pra vocês...
😘

°°°

Depois de toda aquela tensão em casa e os pais de Cole irem para sua casa, o clima melhorou um pouco.

Matthew tinha vindo até minha casa bem no momento em que Cole e Melanie estávam dando a notícia para Camila. Eu desci para a sala em um pulo quando ouvi o choro da minha amiga e, ao chegar no andar de baixo, me deparei com a cena de Camila jogada nos braços do pai chorando feito uma criança medrosa. Cole ficou tenso e eu não pensei duas vezes antes de abraça-lo para tentar confortar meu namorado. Eu nem sabia o que realmente estava acontecendo, mas sabia que não era algo bom.

Melanie também não estava bem, se culpava o tempo todo em relação a tudo. Em ter escondido tal coisa dos filhos, que devia ter cuidado melhor da família e trabalho e outras coisas a mais. Quando eles decidiram ir para casa, eu fui com Cole até meu quarto e então a péssima notícia me acertou com tudo. Eu achei que era algo ruim, mas não isso.

Meu sogro estava com câncer.

Ninguém espera receber uma notícia dessas.

Um tempo depois, Julie caiu no nosso e seu bercinho, então nós descemos para comer alguma coisa e, acabamos largados na sala deitados no sofá.

— Que dia, em? — Digo ao seu lado.

— Nem me fale. — Ele olha para mim. — Mas eu sinceramente não quero mais falar sobre isso, não agora. Só preciso de um banho, um analgésico e uma noite de sono tranquila, até sem sonhos se possível.

— Acha que vai conseguir isso com seus pais no quarto ao lado?

— Está me convidando para passar a noite aqui com você? — Ele cruza os braços sobre o peito.

Eu sorrio, balançando a cabeça negando.

— Não, eu só achei que, saber que o motivo da sua dor de cabeça está no quarto ao lado, não te deixaria mais tranquilo. — Ele ergue as sobrancelhas.

— Está com medo de dormir sozinha, Lili? — Ele sorri com deboche.

— Já dormi sozinha incontáveis vezes, tá bem?. — Ele sorri de leve, mas logo em seguida fica sério de cenho franzido, se dando conta ao que me referia. — Pois é, sua irmã também sabia aproveitar bem a vida dela antes do Jeffrey. — É minha vez de sorrir.

— Pode parar. Não quero saber sobre isso.

Ele fica de pé indo até a cozinha.

Eu permaneço no sofá, o observando encher um copo de água, mas o largando em seguida para pegar uma nova bebida, uma cerveja.

Cole levanta a garrafa na minha direção me oferecendo uma bebida, eu nego e ele volta até o sofá. Ao sentar, ele toma um gole generoso, se saboreando.

— Tem certeza que não quer? Já estou dispensando o analgésico.

— Não quero, obrigado. Mas em relação ao analógico, vai precisar dele de toda forma, só que logo cedo amanhã.

— Posso ficar essa noite aqui? — Ele muda o rumo da conversa. Cole me olha malicioso, e eu franzo o cenho. — Ah, qual é. Estou com saudades e, inclusive, hoje é um ótimo dia para...

— Para descansar.

— Para ficar ao seu lado. Seja apenas dormindo ou fazendo o que adultos sabem fazer de melhor.