Eu quero você

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Me surpreendi ao me dar conta que ver Bragança, já não me causava aquele frio gostoso na barriga. Talvez ela tenha parado de me causar isso faz um bom tempo, porém o medo de seguir em frente de recomeçar me fez ficar parada no mesmo lugar por anos.

É inexplicável a sensação de olhar para alguém que um dia foi tudo pra você e hoje é nada.

- Mi, nossa você está maravilhosa.- Bragança me olhou de cima abaixo.

- Obrigada, o que você quer?.- Não queria ser grossa, porém tinha uma mulher linda na minha sala com meus filhos me esperando para sair.

- Conversa, me explicar.- Bragança falou rápido, percebi que seus olhos estavam vermelhos de um possível choro recente.

- Não parece um pouco tarde, para você querer me "explicar", algo?.- Perguntei fazendo apas com as mãos na palavra explicar.

- Princesa, me escuta.- Bragança respirou fundo tentando
segurar o choro e olhou em meus olhos.- Amor eu não sou retardada, eu não trair você.- O pior é que seus olhos me passava verdade.

- Tá, vamos supor que realmente não rolou uma traição.- Respirei fundo para me acalmar não queria ultrapassar nenhum limite meu.- Isso não foi o motivo principalmente para o fim do nosso relacionamento Bragança, só a gente não percebeu o quanto mal esse relacionamento estava causando para as duas.

- Por favor, você sabe que Pocah nunca gostou de mim e fazia sua cabeça com essas bobeiras.- Ok Mirella, calma.

- Como eu estava dizendo, eu posso te contar quantas noites eu fui dormir feliz desde o nascimento de Luka, agora quantas eu fui dormir chorando é impossível de inúmera.- Gabriela abaixou a cabeça, sabia que aquilo ia machucar ela. - Cansei de colecionador dores, eu quero ser plenamente feliz Bragança.

- Me deixa tentar te fazer feliz, Mirella.- Gabriela me olhou com seu rosto já banhado em lágrimas.

- Não posso, ia ser muita burrice.- Sorrir forçado e olhei para trás, onde estava Stéfani parada nos olhando as crianças não estavam na sala.- Tá vendo aquela mulher alí?.- Me afastei dá porta para Bragança conseguir ver Stéfani.- Aquela mulher me fez sorrir que nem idiota, me fez sentir um frio na barriga quando me beijou, me fez deixar o trabalho de lado e fez meus filhos se apaixonar por ela em dois dias. - Sorrir para Stéfani.- Sabe o melhor? Ela fez isso tudo sem pedir nada.

- Você não perdeu tempo né? Já tá se pegando com uma puta qualquer.- Sabe o lance de calma e limite? Esquece.

- Acho que não entendi, pode repetir?.- Pedi me aproximando de Bragança.

- Que você já tá comendo uma puta qualquer? Quanto tá saindo a hora?.- Eu iria fazer ela engolir cada palavra dita.

- Aí Letícia.- Empurrei Bragança contra a parede do corredor na minha frente, a segurando pelo pescoço com as duas mãos.- Stéfani Bays é a mulher que eu estou conhecendo, que em dois dias me fez mais mulher que você em anos.- Pronuncie cada palavra com meu rosto quase colado ao dela.- E quer saber, eu tou louca para fuder gostoso com aquela mulher.

- Uma puta.- Bragança rosnou.

- Bragança, me faz um favor.- Senti uma mão no meu ombro e olhei por cima, Stéfani com uma carinha de preocupada fez meu coração se derreter.- Some, desaparece.- Soltei Bragança antes que acabasse agredido ela, e ela usase isso ao seu favor para tentar me atingir usando meus filhos.

- Eu esperava mais de você.- Bragança falou esfregando seu pescoço onde estava levemente avermelhado.

- Que saco, garota.- Stéfani falou toda emburrada, coisa mais fofa.- Aceita que acabou, caraio.- É normal ficar excitada com alguém falando palavrão?!.

Acaso - SterellaOnde histórias criam vida. Descubra agora