Vinte e Nove.

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Vinte e Nove.

Narrador's POV

Depois de Draco ter deixado Harry em casa com a certeza de que o moreno não estava mal ou algo do tipo e, depois de muita insistência do mesmo, o de olhos azuis voltou para casa.

A casa já se encontrava mais silenciosa, Fleur e Hermione pelo jeito haviam ido embora para a casa da castanha e o resto de sua família parecia já estar dormindo no andar de cima. Draco então decidiu ir à cozinha preparar um chá e deu de cara com Cissa sentada em um dos bancos de frente para o balcão, a mais velha tinha duas xícaras a sua frente e lia um livro parecendo estar à espera do filho mais velho.

— Sente aqui do meu lado, por favor, querido. — Narcissa pediu ao filho que suspirou e se sentou.

A mulher mais velha empurrou a xícara para perto do filho e esperou para ver se o mesmo falaria algo. Como nada veio da parte dele, ela decidiu que deveria começar aquela conversa.

— Dray, eu não vou te dar sermão e nem nada do tipo, até porque você já é um homem e sabe muito bem o que faz da sua vida. — bebericou o líquido quente e voltou a falar. — Você sabe que ele é bem mais novo que você, é menor de idade ainda e sabe também que vocês não serão vistos com bons olhos. Mas independente do que pensem ou falem, ninguém tem o direito de te julgar ou julgar Harry porque só vocês sabem o que existe entre vocês... Só tome cuidado. tudo bem?

— Eu o amo mãe, eu... Eu sinto que eu nunca amei alguém como eu amo o Harry. Eu me sinto tão feliz com ele ao meu lado, ele me faz sentir vivo. — desabafou olhando para a xícara e quando voltou a olhar para Cissa, viu que a mesma tinha um sorriso pequeno no rosto.

— Ele é muito especial, não é? — perguntou mesmo já sabendo a resposta.

— A senhora não imagina o quanto. — suspirou e ela assentiu sentindo o coração se aquecer ao ver o filho tão feliz.

— Eu não o assustei, não é mesmo? — ela pensou um pouco.

— Ele disse que não, mas acho que ele pensa que a senhora não gosta dele. — prensou os lábios.

— Pelo contrário, pelo amor de Deus, avise a ele se eu não o vir mais uma vez, por favor. — disse alarmada.

Draco riu e eles continuaram ali conversando sobre o que aconteceu enquanto estavam longe e coisas do gênero.

— Eu notei que você e o Scorpius não estão tão falantes como estavam da última vez que eu vim aqui, o que aconteceu? — Cissa pegou as xícaras levando para a pia logo as lavando.

O loiro ponderou um pouco, pensando no que iria dizer. Narcissa olhou para o filho e terminou de lavar as xícaras, secou as mãos e voltou a se sentar agora de frente para o mesmo.

— Nós meio que brigamos... E talvez ele esteja muito magoado comigo. — Draco disse tristemente.

— Tudo vai se resolver, sabe por quê? — ela disse e Draco a olhou. — Porque você é o herói dele, e porque ele te ama muito, filho. Scorpius é um menino especial e compreensível, assim como você era.

Draco pensou que tinha muita sorte em ter a família que tinha, não trocaria eles por nada nesse mundo. Cissa o abraçou fazendo um leve carinho nos cabelos do filho.

[...]

Depois da conversa que teve com Cissa, Draco se sentia renovado, a mulher sabia bem o que dizer e quando dizer. Luna, Elle e Cissa iriam embora cedo naquele dia, então as meninas já tinham colocado as malas no carro de Draco e apenas estavam esperando pela mãe.

The New Love | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora