Capítulo 7

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J U N G K O O K

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J U N G K O O K


Deitado mais uma vez em minha cama, com as pernas estiradas na parede, penso um pouco mais na tragédia da Paradise. Já se passaram três dias, mas ainda sinto raiva de mim mesmo por tudo o que aconteceu: pelo vexame, pela crise, pela foda empatada por minha causa.

Meu pai continua fora de casa, o que me permitiu escrever páginas e páginas do meu diário em paz. Os resquícios da surra que me deu estão mais leves. Algumas manchas já sumiram, outras estão ganhando um tom de verde claro e o meu rosto está quase completamente normal.

Sinto meu celular vibrar sobre o colchão, fazendo-me esticar o braço para pegá-lo. Percebo que é mais uma mensagem do número desconhecido que, desde o dia em que acordei após a noite da boate, não parou de me encher o saco. Naturalmente não abri o chat e muito menos o respondi. Agora, no entanto, setenta e três mensagens não lidas estão diante da minha visão.

— Mas que porra …?

Arregalo levemente os olhos ao passá-los por tantos textos, questionando-me quem diabos é o ser do caralho que diz ter me trazido para casa, estar preocupado com o meu sumiço e se arrepender de ter comido oito macarrões instantâneos. Acima de tudo, questionando-me o porquê de, logo que fiquei online, mais dez mensagens suas terem chegado.

[Número desconhecido]

Ai, meu Deus!

Você está vivo!

Graças a Deus, cara.

Nunca mais me assuste assim.

Pensei que você tivesse morrido ou sei lá.

Estou há três dias tentando falar contigo.

Por que me ignorou?

Na verdade… por que está me ignorando?

Estou vendo os risquinhos ficando azuis.

Está, tipo, tudo bem com você?

[Eu]

?


[Número desconhecido]

Ah, que bom. Você realmente está vivo.

[Eu]

Como tem meu número?

[Número desconhecido]

Poxa, cara, você não leu minhas mensagens?

Do Preto Ao Roxo ▪︎ JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora