A "gangorra hormonal", quando os ânimos parecem descer e subir o tempo todo. Os desejos quase incontroláveis toma Jeon Jungkook, um jovem que iniciara seu último ano escolar numa nova escola, onde conhece Kim S/N. Ambos entram numa bolha de excitaçã...
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Os amigos ficaram tensos, paralisados de medo pelo que viria a seguir. Jungkook continuou em posição de ataque, sem piscar os olhos, focado no homem alto que estava com o semblante raivoso.
— Garoto imundo, como se atreve? — Questionou entredentes, fechando as mãos, pronto para explodir.
Antes que Sehun acertasse um murro na face do mais novo, Kai o impede, logo grita seu nome.
— Sehun! Eu te dei uma ordem para ter certeza que eles não tivessem aprontando uma, mas não assediar a garota. — Bufou, se aproximando com as mãos nos bolsos. — Não suje mais a minha imagem, camarada. — Tocou no ombro do amigo, dando leves batidas. — Imagine se fosse com sua mulher, hum? Ver alguém tocando aquilo que te pertence não é legal. — Sehun engoliu em seco, juntando o resto de paciência para não partir pra cima do moreno e obedecer seu chefe.
Por mais que seu sangue estivesse quente, Jungkook agradeceu mentalmente pelo outro ter parado o assediador, tendo em mente que apanharia mais e sairia todo ferido, e sua cabeça doeu só de imaginar a desculpa que deveria inventar para contar aos seus pais se chegasse arrebentado em casa.
Sehun lançou um olhar matador antes de girar em seus calcanhares e retornar para Van. Em passos hesitantes, Jeon foi para trás, ficando ao lado da garota que tremia pela adrenalina que sentiu poucos minutos atrás. S/N entrelaçou seus dedos com os deles, apertando com força, desejando que Jungkook não corresse perigo novamente.
— Você é doido?
— Eu disse que iria te proteger, hum.
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A lua já tomava seu lugar no céu, iluminando a cidade junto com os postes de eletricidade. O de braço tatuado estava deitado em sua cama, encarando o teto, enquanto sentia o ventilador refrescar seu corpo. Estava processando tudo que ocorrera hoje mais cedo. Nunca imaginou que passaria por uma coisa dessas, mas agradeceu mentalmente por ter dado tudo certo e também foi um acontecimento que ele contaria para seus futuros filhos. Se sentia orgulhoso por ter cumprido sua promessa e a protegido.
De repente, lembranças da noite em que sentiu o sabor dos lábios mais atraentes tomou sua mente. Agora tinha a certeza que S/N queria o mesmo que ele. Rapidamente se repreendeu pelos pensamentos:
— Como pode pensar numa coisa dessa depois do que aconteceu com ela, seu pervertido. — Bateu na própria cabeça, virando de bruços. — Como será que ela está? Será que deixou um grande trauma? Aish, deveria ter agido antes. — Resmungou, apoiando a cabeça nas palmas das mãos.
Não sabia ao certo como a S/N estaria lidando com o ocorrido. Se a mesma queria um tempo, se iria ficar receosa em se aproximar dele, se sentia nojo do próprio corpo ao ser tocado pelo desconhecido. Situações como essas circulavam em sua cabeça. Jungkook estava ciente de como as meninas poderiam se sentir após passar por uma situação desagradável, porque sua mãe deixou bem claro de como ele não deveria tratar uma garota. Contou a história de sua vida quando era uma adolescente indefesa, que aprendeu a se valorizar e se defender. Ouvir sobre os momentos onde os caras demonstraram desrespeito pela sua progenitora foi como uma tortura, sentiu vontade de vomitar, mas além disso foi como um ensinamento que ele levaria para a vida toda.
