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Desnorteado, a cabeça girando e tentando lembrar de como foi parar sentado no chão, com as costas encostadas na parede ao lado de uma porta. Suas roupas estavam levemente amassadas. Jungkook apertou a testa, a fim de aliviar a dor. Se levantou com dificuldade, ganhou apoio da parede e suspirou fundo.
— Jungkook? — A loira cruzou o corredor com as sobrancelhas franzidas e logo se aproximou do conhecido. — Você está péssimo. O que aconteceu?
— Não sei, Moly. — Tentou ficar totalmente reto, mas cambaleou e a outra se apressou em segurar seu braço.
O moreno xingou a si mesmo com tudo que era nome. Como não se lembrara do que havia acontecido? Como foi parar ali? Cadê o Namjoon? A S/N?
— Quer que eu te leve para casa? — A garota o ajudou a sair do corredor, para longe do cômodo fechado.
— S/N… — Jeon mal conseguia pensar direito, mas se estava naquela situação, imaginava que a outra poderia estar pior.
— Ela tá bem. Acabei de vê-la com o Johnny.
O coração dele se aliviou, mas também ficou tenso.
Ficar perto do excesso de pessoas pulando e cantando quase o fez desmaiar. Se sentia sufocado, tinha que sair dali rápido. E como se Deus escutasse seu pedido em desespero, seu melhor amigo apareceu com a face carregada de preocupação. O platinado fez muitas perguntas nas quais Jungkook não tinha respostas para nenhuma.
— O leve para casa. — Aconselhou Moly, entregando o grande rapaz para o outro mais alto. — Provavelmente ele bebeu demais.
— Nam… a S/N.
— Não se preocupe, cuidarei dela. — A jovem foi mais rápida em responder. — Eu mesma a levo para casa, mas agora se preocupa com sua saúde, Jeon. Vai, Nam, ele está pálido. — Pousou a palma da mão no ombro do maior com um olhar cauteloso e preocupado. — Assim tentarei criar uma boa amizade com a mesma.
Namjoon apenas afirmou antes de abrir passagem pelas pessoas.
Moly sorriu.
Sorriu que nem o diabo.
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As íris se movimentaram por baixo das pálpebras fechadas, enquanto respirava devagar e profundamente. Os sentidos voltavam aos poucos. Apertou os lençóis da cama, movimentou as pernas e os braços. Nenhum tecido fazia contato com sua pele ao não ser a coberta que lhe cobria. Se colocou sentada num piscar de olhos e xingou quando sentiu um latejar forte na cabeça.
Apertou os olhos por alguns segundos e logo foi os abrindo, se acostumando com a claridade. Analisou seu corpo, o cômodo, a luz lá fora, tentou adivinhar as horas, mas estava totalmente perdida.
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Hormônios à flor da pele - JK
FanfictionA "gangorra hormonal", quando os ânimos parecem descer e subir o tempo todo. Os desejos quase incontroláveis toma Jeon Jungkook, um jovem que iniciara seu último ano escolar numa nova escola, onde conhece Kim S/N. Ambos entram numa bolha de excitaçã...