Capítulo 2 - Charlotte

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Tempos

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Charlotte Lima


11 de dezembro.

O despertador do meu celular tocava e tocava, mas com preguiça, não conseguia levantar muito bem para desliga-lo, então demorei um pouco na cama, sou muito sonolenta durante as manhãs. Cerca de 10 minutos depois eu levantei, não enxergava direito o caminho, pois ficara tudo "claro" na minha vista, segundos depois voltei a ver tudo normal. Caminhei até o banheiro, onde fui escovar os dentes e ali já conseguia ouvir alguns barulhos vindos da cozinha, creio que alguém já esteja de pé.

Fui até a cozinha e encontrei Luisa e Felipe preparando nosso café da manhã. Ambos sempre gostaram de cozinhar e se dão muito bem nessa atividade.

_Bom dia!

_Hola, buenos días, Lucas! - disse Luisa

Eu também o cumprimentei com um "bom dia" um pouco baixo e me sentei à mesa com os três. Lucas já começara a reclamar, como fazia todas as manhã na escola, lembro-me bem disso.

_Ae, ontem quando estava arrumando o quarto, vi a vizinha aqui do lado, pela janela... A mulher é estranha, eu acho...

_Estranha como? - perguntou Luisa

_Sei lá, ela parece... um fantasma...

_ Ui... Tá com medinho de fantasma então? - debochou Felipe

_Vem cá, por que você não vai acordar seu irmão? - Lucas tentou mudar de assunto

_Eu não! - Felipe falou sorrindo.

_Aliás aquele garoto só ronca, a noite toda, tá maluco... Dá pra ouvir do meu quarto - disse Lucas zoando.

Luisa começou a rir levantando a mão para cobrir a boca enquanto olhava para Felipe.

_E também, a sua namoradinha dorme como pedra, viu? Pra não acordar com você fazendo barulho alto logo de manhã... - disse Lucas

_Olha aqui, eu estava ajudando a Luisa com o café, tá bom, oh cabeçudo!

Luisa pegou sua xícara de café enquanto isso e não parava de observar os dois, de vez enquanto olhava sua xícara, sempre com um sorrisinho de lado, então olhava para as coisas dispostas na mesa e reparava em cada detalhe, ficando com as bochechas coradas, parecia estar apaixonada, vivendo no mundo da lua. Eu terminei meu café, me levantei e fui colocar a roupa da qual havia separado e deixado em cima da cama. Sai do quarto no mesmo tempo em que Giovana também saia de seu quarto, a cumprimentei com um "bom dia" e ela também, com a mão na boca enquanto andava até a cozinha.

A Quarta ParedeOnde histórias criam vida. Descubra agora