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O resto da semana passou rápido, já era sábado, Giu havia chegando aqui casa, sentou na minha cama com um copo de caipirinha na mão
- Então amiga ta pronta pra ir viajar?

- Não muito para falar a verdade - olho pra ela - Giu não tive oportunidade de te perguntar antes, mas porque você comentou do Erick aquele dia?

- Ele merecia saber que a sua fila andou - deu de ombros
- Deixa de ser boba

- Amiga você esta apaixonada por um cara que não quer nada com você

- E você acha que eu gosto disso?

- Tenho certeza que não, mas não gosto de te ver assim

- Esses dias vão ser uma tortura

- Percebo.

Vou colocando algumas roupas na mala.
- Leva bastante roupa fina, la é um lugar quente.

- Vestidos, bermudas, regatas, roupas íntimas

- Não esquece o protetor, você se queima muito fácil

- Eu sei.. - vou colocando as roupas na mala, algumas roupas sociais também ja que vou a trabalho.

- Não quer dar uma chegada lá no bar?

- Mais tarde dou uma passada lá - pego o copo de caipirinha que estava com ela e tomo metade

- Eita esta com cede

- Nem me fale.

- Bom vou indo lá em casa, nos vemos no bar mais tarde

Me deu um abraço e saiu. Termino de arrumar a mala. Deito na minha cama, fico olhando atentamente o teto, vem flashes na minha cabeça Vinícius com a Valentina, Erick com a Laura, lembro do que o Gael me falou. Eu no meio desse rolo todo, tentando entender como eu me meti nessa. Estar apaixonada por um, estar confusa pelo outro. Me envolvo em cada uma que às vezes nem eu acredito. Resolvo me arrumar para ir até o bar. Coloco um vestido, um salto e saio.

Chegando no bar já vejo meus amigos dançando, era uma música agitada, já chego pulando e cantando com eles. Foi mais três musicas assim e fui até o balcão. Gael já sabia meu gosto, nem foi preciso pedir e já ia me entregando. Bebi tudo de uma vez só e pedi outro no que ele me entregou

- Quem você quer matar?

- Ninguém, por quê?

- Da última vez que você bebeu assim, queria matar seu ex - ele riu

- To bem de boa, prometo - bebo tudo de uma vez.

Quando percebo estou dançando sozinha na pista e um pouco alterada devido à bebida.Pego uma cerveja e bebo enquanto eu danço, perdi as contas de quanto bebi, misturar caipirinha, uísque e cerveja é na certa que não daria um bom resultado;

- chega de beber né? - Giulia tirava a cerveja da minha mão

- só mais um pouquinho - eu ria sozinha

- Sophia você não é de beber assim

Pedro me pegou no colo, e me levou até o sofá

- fica ai bem quietinha - ordenou ele

- ta - fiz sinal como se tivesse fechando o zíper na minha boca e começo a rir

- Oque deu nela? -pergunta Felipa

- Isso ai se chama Vinícius - senti a voz da Giu braba

Deito no sofá, apesar de estar bêbada eu entendo perfeitamente algumas ações e oque eles conversam.

- Esta tudo girando - digo

Giulia suspirou indignada, mas estava preocupada

- O que faço com você em minha amiga??

- Me coloca em um potinho e não me deixa fugir -eu dava risada sozinha

- Deixa que eu cuido disso - Vinicius me pegou no colo e me levou até o escritorio, me colocando deitada no sofá.
- Eu estou bem, não preciso de cuidados seus - tentei levantar e fiquei tonta;

- Deixa de teimosia

- Olha quem fala - me levanto

- Ta me chamando de teimoso? - ficou na minha frente

- Teimoso, chato, criança, galinha e cego... - a cada palavra dita eu cutucava seu peito

- Ei...

Dei de ombros

- Preciso ir para casa

Ele me segurou pelo braço

- Não vou te deixar ir assim

- Como se você se importasse -sentei no sofá, estava um pouco tonta

- Foi algo que meu pai te disse que você ta assim?

- Ele não quis terminar com a mulher dele para ficar comigo - eu dava risada

- Quê???

- To zoando, se bem pelo oque você insinuou aquele dia você acreditou bem fácil

- Sophia você ta maluca só pode

- CLARO QUE TO MALUCA, to maluca por ... - pensei um pouco - esquece - respiro fundo.

- É o Erick isso?

- Você é impossível. - levanto - vou pra casa, te vejo amanhã. - sai com cuidado da sala me segurando na parede.

-Gael você cuida de tudo por aqui, não volto mais hoje. - o tom de voz do vini parecia irritado

Vinícius me coloca sobre seus ombros, eu dava tapas nas costas dele e pedia para me colocar no chão. Mas não deu a minima de atenção para mim. Levou-me em casa e estava em silêncio. Ao entrar ele me coloca no chão. E vai até à cozinha fazer um café para mim.

- Não precisa fazer nada, para mim. Pode ir para sua casa.

Ele não me falava nada, eu não sabia o que passava na sua cabeça. Ele tinha o olhar serio, parecia estar bravo, mas ao mesmo tempo, preocupado, me puxou pela mão até o meu quarto. Deitei na cama e tirou os meus sapatos. Eu estava com os olhos fechados, senti ele fazer carinho no meu cabelo e me dar um beijo na testa. Acabo adormecendo.

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