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Tinha se passado alguns dias, foi fechado o contrato com Guto. Vinicius já saio do hospital e está a frente da obra, Flávio está todo orgulhoso. Logo Gustavo estará de volta para conferir como estão as obras. Laura quando o viu ficou paralisada, ele me disse que ela foi lhe pedir perdão, mas traição não tem perdão e concordo. A decisão foi dela, não adianta chorar pelo leite derramado. Nossa que frase mais antiga essa. Marquei com Vini aqui em casa, preciso ter uma conversa muito séria com ele e confesso que não tenho ideia de como começar tudo isso. Escuto batidas na porta, digo para ele entrar.

Vem para me dar um beijo, mas desvio.

- o que houve?

- precisamos conversar - me olha confuso

- isso não é bom.. — fomo até a sala e me viro para ele.

- vou ser bem direta com tudo isso ok? - ele assente - quero terminar isso que nós temos

- como assim? - pergunta confuso

- lembra que você me disse que se me beijasse isso passaria? - assente - bom com o tempo percebi que não era mais isso que eu queria

- deve estar brincando com a minha cara - rir indignado - deixou de gostar de mim?

- ainda gosto - dou de ombros - mas como amigo

- amigo - ele fala para sim mesmo e ri inconformado, me encara - desde o dia do acidente você esta estranha o que aconteceu - se aproximou

- nada - me afasto - só caiu a ficha que nós nunca teremos um futuro juntos

Ele foca seu olhar no chão e depois me encara.

- você esta sendo ridícula

- desculpa, mas é assim que eu me sinto - ele segura meu rosto com as duas mão e me beija, mas tento ser forte e não correspondo, ele me olha derrotado e acredite meu coração está em pedaços. Estou tentando não chorar Vou até à porta e abro - desculpa.

Ele me olha indignado e sai porta a fora, a fecho e começo a chorar. Sinto uma dor tão forte, tão difícil de explicar. Vini nunca vai me perdoar por isso.

DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora