━━━━━ ✰ 𝟑𝟔𝟓 𝐃𝐚𝐲𝐬
Bárbara é uma diretora de vendas que embarca em uma viagem à Sicília para salvar seu relacionamento. Lá, ela conhece Augusto, um membro da máfia siciliana, que a sequestra e lhe dá 365 dias para se apaixonar por ele.
" 𝑉𝑜�...
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Quando eu acordo, não reconheço o lugar em que eu estava. Percebo que do outro lado do quarto tem uma janela, me levanto e vou até lá, quando olho vejo apenas o céu e o mar...
Eu sei que havia extrapolado na noite passada, quer dizer, o cara tentou me agarrar a força, mas eu deveria ter ficado quieta perto de Arthur...
A forma que Torricelli me protegeu, foi impressionante! Porém eu vi em seu rosto antes de eu desmaiar, a feição de reprovação em seu rosto...
Por mais que eu tenha aprontado na noite passada, isso não dá direito para que ele me carregue para onde quiser desta forma! Eu não fazia nem ideia de onde nós estávamos.
Me afasto da janela e vou até a porta do quarto, de lá, escuto algumas vozes... Saio do quarto e encontro Torricelli conversando com Marcos.
- Eu já te falei mais de Mil vezes, já chega! Apenas faça o seu trabalho. - Torricelli grita.
- Sabe em quem você atirou, Augusto? - Marcos fala, ele parecia nervoso. - Você tem noção do que você fez?
- Eu não poderia ficar só olhando, Marcos. - Ele diz.
- Agora é guerra! Guerra entre duas famílias poderosas, entendeu? - Marcos diz. - A única coisa que se pode fazer agora, é se livrar de Bárbara. Fassa isso e peça desculpas para Anna. E se puder, se livre deste maldito barco também! - Victor o agarra pelo colarinho e o coloca contra a parede.
- Ei, olha a boca! - Ele diz.
- Sinto muito... - Falo baixo e eles percebem a minha presença. Augusto solta Marcos e me olha furioso.
- Você sente muito? - Torricelli grita.
- Me desculpe, eu não pensei que...
- É, você não pensou! - Ele fala.
- Você... Matou ele? - Pergunto.
- Isso não é da sua conta. - Ele responde.
- Victor, você matou ele ou não?
- Eu atirei na mão. Eu não teria atirado se você não tivesse se vestido igual a uma puta e ficado com as suas provocações idiotas.
- Deixa eu ver se eu entendi... A culpa é minha do seu amigo tentar me estuprar? A culpa é minha? Honestamente Torricelli, vai se foder! Já chega. - Falo e saio caminhando pelo barco.
