Giulia Smith
- Filho da puta! - sussurro ouvindo gemidos vindo do quarto do meu doador de esperma.
Pego meu celular que está ao lado da minha cabeça e ligo o mesmo vendo que são 7:00 horas da manhã. - Ótimo. - Desligo o celular e encaro o teto - Vou sair dessa casa hoje mesmo! - Afirmo. Levanto de vez sentindo tudo girar e ficar preto ao mesmo tempo, nem ligo e vou para o banheiro, tranco a porta e tomo um banho rápido.
Saio de casa logo após vestir minha roupa e pegar um chiclete na minha mochila. Pego o uber e vou em direção ao morro dos lá russo, a máfia mais perigosa da Itália.
- Não posso subir, moça - o cara do uber fala assim que para o carro na entrada do morro.
- Sei disso, já paguei a corrida. - Espero ele olhar o aplicativo e abro a porta do carro saindo, dando de cara com 3 homens olhando para mim enquato seguram armas em suas mãos.
- O que te trás aqui, mocinha? - O mais alto deles fala me medindo dos pés a cabeça.
- Vim falar com o capo de vocês. - Respondo ignorando as pessoas que estão me encarando. - Pagar o resto da dívida do meu "pai".
- Leva ela, Nathaniel. - Ordena e um homem faz sinal para mim subir, começo a andar e o mesmo me segue, reparei que os olhos deles são claros. Sou interrompida pela voz dele, me tirando dos meus pensamentos.
- Ei! - Aumenta o tom.
- Hum? - Olho de relance para trás.
- Qual teu nome? - Pergunta e eu fico me perguntando se tem a necessidade mesmo de falar para ele, até porque, ele é um tremendo desconhecido. - Sim, tem necessidade porque estou com uma arma na mão e posso facilmente usá-la para te matar. - Ele responde e eu sinto meu corpo gelar um pouco quando a arma dele encosta nas minhas costas.
- Primeiro você me diz o por que eu tenho que te falar. - Ai meu deus, eu só devo estar pedindo para morrer...
Ouço uma risada atrás de mim, e ele logo desencosta a arma das minhas costas. - Vamos lá mocinha, você está em um morro, só para pagar uma porra de dívida, o caminho é um pouco longe até a boca e eu tô tentando puxar assunto, então por favor, pode me responder? - Pergunta calmo. Isso é bom ou ruim? Senhor...
- Giulia, meu nome é Giulia. - Respondo rápido.
- Giulia... nome bonito.
- Você é um traficante mesmo? - Travo quando percebo que falei isso em voz alta.
- Sim, Giulia. - Solta mais uma risadinha, 'jaja eu pergunto se 'tá me achando com cara de palhaça. - Eu não preciso ficar sério o tempo todo, gosto de ser legal com as pessoas. Pessoas confiáveis, é claro. - como ele sabe se sou confiável, sendo que acabou de me conhecer? - respondendo sua pergunta, você me parece uma pessoa confiável.
- Primeiramente, para de ler minha mente! - ele solta uma risadinha de novo e eu espero ele ficar ao meu lado para andarmos juntos. - Segundamente, eu posso muito bem estar aqui para pegar informações, querido.
- Huumm... você não parece estar aqui para isso, Smith. - Paro de andar e ele solta uma verdadeira risada agora.
- Calma ae parceiro! Como você sabe meu sobrenome!? - Cruzo os braços.
- Giulia Smith, filha de pais separados, a mãe morreu quando ela tinha 16 anos, hoje em dia ela mora com o pai que é viciado, trabalha a 4 anos para pagar todas as dívidas do pai... - ele faz cara de pensativo e eu estou boquiaberta encarando ele - Ah! Tem 20 anos. Faltou alguma coisa? - Me pergunta.
- Não quero mais ir contigo! Alguém me ajuda aqui! Tem um cara que sabe da minha vida inteira. - grito e nathaniel me puxa.
- Para de gritar, maluca! - Reclama. - 'Vamo, já 'tamo chegando.
Sigo ele, me perguntando como ele sabe disso tudo. Percebo que estamos indo em direção a uma mansão ENORME. - essa é a boca!? - encaro nathaniel.
- Uhum - confirma entrando comigo na mesma, e me leva até um corredor. - Segue reto e depois vira pra esquerda, a última porta é a sala dele. - Me explica.
- Obrigada, eu acho.
- Até qualquer dia, gatinha. - Saí sem esperar respostas. Começo a andar o corredor que ele me falou.
- O preço disso deve ser todos meus órgãos juntos! - Falo comigo mesma olhando para um jarro em forma de... droga!?!? uau. Chego no último corredor e quando ia bater a porta, ouço vozes...
- essa mercadoria vai faturar muito. - Essa voz é de um homem...
- Disso eu tenho certeza, Zayn. Só estou te lembrando que pode dar uma merda enorme, então cuidado. - outro homem.
- Para de falar isso como se eu fosse uma criança, Matteo! - Zayn fala parecendo irritado.
- Zayn, se isso desse merda só pra ti depois, eu nem iria estar falando nada, mas pode dar pra mim também, então cuidado, pelo amor.
- Quem é você mesmo? O Matteo que eu conheço não iria estar desperdiçando vadias. - Zayn fala eu sinto vontade de vomitar pela forma que eles chamam as mulheres.
- Você está querendo traficar ela, Zayn, é diferente. - arregalo os olhos dando passos para trás incrédula com o que acabei de ouvir, mas sem querer, acabo esbarrando em algo atrás de mim, fazendo um barulho enorme
- Filho da foda! - falo olhando para meus pés e vendo vinho espalhado pelo chão, ouço passos vindo da sala deus, me ajuda.
- Quem é você? - uma voz grossa fala atrás de mim e eu puxo minha respiração me virando aos poucos.
- Puta que pariu - sussurro vendo os dois capos na minha frente
Cazzo...
×××
Vish, acho que a Giulia não vai ficar bem... ou vai?...
O que acharam do cap?
Dêem a estrelinha por favor, comentem muito também!
Tchau, tchau.
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lá russo - 𝐀 𝐃𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚
أدب الهواة❦︎ - "Você pode até estar livre agora, mas você sempre será minha. Não importa a ocasião, muito menos o tempo, você sabe que é minha, assim como eu sou seu." ~ 𝐌𝐚𝐭𝐭𝐞𝐨 𝐂𝐚𝐜𝐜𝐢𝐧𝐢. Livro 1 da saga: Lá Russo. Giulia Smith, 20 anos, filha de p...