CINCO

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  Andamos por horas na cidade a procura de um lugar pra ficar, a caminhada foi extensa e eu já estava perdendo as esperanças quando encontramos um hotel
( ná verdade parece um casebre de madeira todo acabado )
- melhor que nada falou Hanna com a expectativa alta
Eu não entendo essa mudança de personalidade que ela tem, uma hora ela é irônica outra ela é uma sabe tudo e a mais assustadora é quando ela é otimista ( Pelo visto esse lugar acabado virou um hotel cinco estrelas pra ela )
Nos hospedamos e separamos as coisas no quarto que vamos dividir pois por incrível que pareça o lugar estava lotado.
 Enquanto isso no vazio da noite aquele ser misterioso encapuzado nos observava pelas sombras que a noite fazia e seu manto que chegava ao chão  se mexia acompanhando o vento.
Não sei bem ao certo mas eu estava sentindo que algo naquela noite iria acontecer, porém decido ficar no quarto acompanhando Hanna e Ao mesmo tempo ficar de cautela mesmo sendo só uma impressão e não uma certeza.
Eu nunca a vi  ficar com medo, mas aquela noite não foi uma das melhores... ela acorda nervosa, eu ainda não tinha dormido mas pude ver por sua exprenssão que havia tido um pesadelo, naquele momento lembro do último que tive: 1989... Não é algo que eu gostaria de ficar lembrando toda hora, não sei ao certo se tem importância afinal tudo isso ficou no outro mundo.
Mas eu paro de pensar nisso e vou até a cama dela tentar ajudar de alguma forma
Sento ao seu lado
- se tentar alguma gracinha vai morrer
- calma aí eu só vir ajudar... teve um pesadelo?
- não é bem um pesadelo é mais uma lembrança
Ela falou de uma forma muito serena como se já tivesse tomado de volta o controle de suas emoções
- minha família não era das melhores... por algum motivo eles sentiam ódio de mim...
O meu nome é inveja por isso, esse ódio que todas aquelas pessoas sentiam me fez  sofrer a vida inteira, eu não sei bem o motivo de tudo isso... não tinha minha mãe para me defender afinal quando nasci ela havia morrido no momento do parto...
Eu a abraço forte como uma forma altruísta de tentar ajudar mesmo sem saber o que falar ao certo... nunca conversei sobre problemas com outras pessoas muito menos ajudava mas tudo isso se dava porque eu era alguém bem afastado das pessoas e nunca tive muitos amigos,
Naquele momento não percebi mas elas sorria
- prometo que vamos dar um jeito nessa cituação e saberemos porque viemos parar nesse mundo falei pra ela com muita convicção

- eu estava certa
Uma voz vinda do nosso lado, a porta estava aberta  e eu saltei para traz junto com Hanna que ainda parecia abatida,
Lá estava ela um ser encapuzado, saco minha espada negra com a mão direita e aponto para o ser
 - quem é você?  Perguntei
Ele se ajoelhou e sua cabeça estava em terra junto com seus braços inclinados para frente também em terra, derrepente aquela figura começa a chorar enquanto falava
- por favor me ajudem a salvar o meu povo

CRÔNICAS DE ORION: Jogos De Outro MundoOnde histórias criam vida. Descubra agora