Stumbled in Love (PT/BR)

Capítulo 39

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boa leitura!!

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Senti suas unhas cravando em minha pele, seus dedos duros enrolados em meu braço dolorosamente enquanto ela me arrastava para frente. E mesmo que eu esteja mais do que acostumado com ela me empurrando sempre que ela fica um pouco frustrada comigo, pelo menos o eu adulto tinha aprendido há muito tempo a não deixá-la me empurrar do jeito que ela quisesse. 

Mas hoje, hoje eu estava simplesmente sem energia. Como se ter que falar com minha mãe tão maravilhosa não fosse cansativo o suficiente, ainda por cima eu tive que resistir a sucumbir à persistência e teimosa de Kong sobre como nós definitivamente não vamos terminar. Como convenço o menino de que o que estou fazendo é realmente para seu benefício? E então havia a situação com Sol. Eu nem sei como começar a conciliar minhas emoções quando se trata dele. Então, honestamente, eu nem estava tentando. Nem estava tentando me livrar das garras de minha mãe. Afinal não é como se ela pudesse repetir o que ela tinha feito quando eu tinha 10 anos, onde pelo enorme crime de acidentalmente quebrar seu prato favorito, a mulher arrastou seu filho cego para o meio de uma estrada deserta e o abandonou sem nenhum senso de direção. Honestamente, se meu Sol, que também tinha apenas 10 anos na época, a propósito, não tivesse passado horas me procurando, tenho certeza de que ainda estaria batendo minha bengala andando na direção errada. 

Agora, anos e mais de uma década de bagagem depois, o pior que minha mãe podia fazer era dar alguns socos e tapas rebeldes até se cansar e ir embora até decidir que era hora de precisar de mim novamente. 

Me preparando para o primeiro golpe, certificando-me de que minhas expressões permanecessem o mais neutras possível, porque de jeito nenhum eu daria a ela a satisfação de ver o quanto ela ainda tinha o poder de me afetar, quando de repente tudo ao meu redor simplesmente parou quando ouvimos os sons que nenhum de nós esperava ouvir a apenas alguns metros de distância.

"Arthit! Oh querido, aí está você."

"Sra... Sra. Suthiluck?"

Estou sonhando ou há realmente um desfile inteiro de passos correndo em nossa direção agora? E um deles realmente pertence à Sra. Suthiluck?

Aparentemente, não, porque eu e minha mãe ficamos lá congelados como estátuas, tomados completamente de surpresa quando ouvi as vozes altamente inesperadas das gêmeas mais velhas, rapidamente seguidas pelas mais novas. Sons barulhentos surgindo a ponto de meu cérebro confuso literalmente não ter ideia do que diabos estava acontecendo.

E se alguém perguntar no futuro, vou culpar totalmente essa salada de vozes desconcertantes pelo motivo pelo qual o resto dos meus sentidos perdeu completamente os passos suaves bem ao meu lado, ou o perfume suave com o qual estou muito familiarizado, até sentir uma palma quente deslizando lentamente pelo meu braço até circular ao redor do meu pulso, dedos longos e finos entrelaçando nos meus quando Kong deu um aperto rápido na minha mão. Sua outra mão se movendo rapidamente para afastar os dedos que ainda seguravam meu braço, antes de dar um passo à frente, efetivamente empurrando meu corpo atrás do dele.

Minha mente correndo a mil por hora, enquanto lentamente começava a perceber o inferno dramático em que eu estava atualmente no meio. 

Kong estava aqui. 

Kong estava aqui! 

Quero dizer, você ao menos entende a gravidade da situação? 

Kong estava aqui!

Junto com a maioria de sua família. 

Tendo quase definitivamente testemunhado pelo menos parte, senão toda a conversa com minha mãe. Todas as minhas desculpas, todas as minhas vergonhas expostas na frente de todos eles. E honestamente, eu não sei se fui eu ou minha mãe que ficou mais chocada com essa drástica mudança de eventos, porque eu não conseguia nem mesmo soltar uma risada maléfica ao ouvir sua voz gaguejante.