Stumbled in Love (PT/BR)

Capítulo 44

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"Você está bem aí, Arthit?" 

Eu endireitei minhas costas, minhas mãos inconscientemente endireitando minha camisa, enquanto eu sentia a palma reconfortante da Sra. Suthiluck envolver meu antebraço. Concordei suavemente com a cabeça e murmurei um curto 'sim' enquanto eu tentava manter uma expressão normal durante todo o calvário. 

"Está quase terminando, eu espero." 

Outro aceno rápido enquanto eu tentava o meu melhor para ignorar todos os ruídos desnecessários ao meu redor. Por que continuo esquecendo que estou sentado praticamente ao lado da família real do nosso país com o príncipe prestes a atravessar o palco para sua cerimônia de formatura. E, naturalmente, esta festa tem que ser seguida com a maior comoção possível, com metade dos paparazzi da cidade capturando cada segundo desse espetáculo. Explique-me novamente o que há de tão fascinante em um bando de jovens de 20 e poucos anos marchando para pegar um rolo de papel imponente como seu diploma falso? Mas acho que nunca entenderei o que passa como notícia. 

Ah, e se você está confuso sobre o que exatamente estou fazendo na cerimônia de formatura de Kong, quando a última vez que paramos foi no ponto mais baixo do nosso relacionamento, entre na fila, amigo. Porque parece um pouco nebuloso até para mim como conseguimos chegar aqui. Sinceramente, até perdi a conta de quantas vezes tentei terminar com aquele garoto, mas juro que ele é como um gato com nove vidas. Não importa quantas maneiras eu tente terminar com ele, o garoto sempre conseguiu voltar para a minha vida. 

Bem, para ser justo, não éramos mais namorados de verdade. 

Isso foi pelo menos uma coisa sobre a qual eu consegui permanecer firme.  Especialmente, agora que Kong tinha aceitado, especialmente para si mesmo, o quão animado ele estava em ir para o programa de mestrado, não importa o quanto ele tentasse esconder sua empolgação sempre que ele falava sobre seus planos em sua nova universidade. 

Não, definitivamente não estávamos mais namorando. 

O que nós éramos... só Deus sabe! 

Não, sério, aquele garoto era definitivamente alguma forma de uma mula teimosa e pegajosa encarnada. Porque nos cinco dias que eu tinha me trancado dentro do meu quarto, sobrevivendo com nada além de açúcar puro, Kong apareceu do lado de fora do meu apartamento em cada um deles. Trazendo-me um suprimento insalubre de mais guloseimas de chocolate, sentando do lado de fora da porta do meu quarto e conversando. Por horas e horas. Sobre qualquer coisa e tudo sob o sol. Quase exatamente do jeito que começamos nossa amizade, antes mesmo de nos conhecermos cara a cara. E depois de uma semana mergulhando em intensa autopiedade, quando finalmente estava pronto para sair do meu espaço seguro e enfrentar o mundo, Kong estava mais uma vez ao meu lado, fingindo que a vida tinha o potencial de ficar bem, afinal. 

É estranho que meu ex-namorado tenha me ajudado a superar o ressentimento por terminar com ele mesmo? 

Bem, com Kongpob, estranho obviamente é sinônimo de normal. Mas voltando ao que realmente éramos agora, vamos apenas descrevê-lo como namorados sem os benefícios. 

Não é divertido? Na verdade, não. De jeito nenhum.

Mas a única coisa que eu absolutamente não ia deixar aquele idiota fazer era ir para outro país, com todas essas novas experiências em potencial, e então ficar preso a um namorado mal-humorado que é uma dor de cabeça maior do que vale a pena, gastando todo o seu tempo e energia se preocupando em manter essa relação já difícil. Por mais que Kong insistisse que iríamos dar certo independentemente da distância entre nós. Do jeito que eu penso nisso, se realmente vamos aguentar a longo prazo, alguns anos seperados poderiam ser um pequeno problema em nosso futuro.