★Capítulo 1★

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A sociedade que vivemos não é complementa justa, há sempre alguma injustiça empregada nas pessoas. Isso é fato. Quando digo isso, eu me refiro da forma que a ganância corrompe a alma, transformando nosso caráter em questão de segundos.

Por quantos momentos sofremos?

Por quantos momentos somos julgados?

Por quantos momentos somos humilhados?

Por quantos momentos choramos?

Muitos momentos, muitos.

A ganância não é o único defeito da sociedade, existe diversos erros que cometemos diariamente, aos quais nos faz pecar cada vez mais.

Um conselho que devemos levar para a nossa existência, é nunca colocar expectativas demais nas pessoas. Porque elas são falhas, como nós.

Na verdade, todos somos pecadores.

Em uma linda tarde fresca, há um rapaz loiro admirando o pôr do sol. Ele olha procurando alguma salvação para tirar a sua tortura.

Até agora, o que impede de fazer algo é a paisagem, pela maneira que admira, preferiu estar em silêncio antes de praticar um gesto que mude seu destino.

O rapaz abriu um sorriso triste, um sorriso feito por seus lábios avermelhados e rachados.

A sua face recebe os raios fracos da luz solar, enquanto vem uma brisa sensível, acalmando os batimentos cardíacos do seu coração juvenil. Essa ventania chegou em um bom momento, balançando os seus fios amarelados do cabelo, assim fazendo-o se sentir mais à vontade. Realmente parecia uma cena de filme, e se fosse possível esse garoto isolado gravava, mas optou guardar na mente cada detalhe da vista magnífica, nem que seja um mínimo detalhe.

Dando finalmente um passo, ele parou de ser imóvel para se aproximar do entardecer. Aliás, o local que se encontra é uma ponte, cuja a mesma fica meio abandona por pouquíssima movimentação.

Os tênis esverdeados com a cor desgastada raspam no solo áspero, pisando nas pedrinhas que estão sob as solas brancas dos tênis.

O bonito garoto aproximou devagar da ponta, seu corpo parecia quase no limite para se jogar. Logo mais para baixo, não havia nada que pudesse diminuir uma possível queda, apenas rochas rígidas, fáceis de destroçar o seu físico.

Ele fez um sorriso largo, maior que o antigo, só que desta vez não estava triste . E sim aliviado de chegar no seu fim. No seu grandioso evento.

- Paisagem bela, em um momento melancólico. - finalmente diz algo entre o silencio do local. - Bom, chegou minha vez de me jogar. Literalmente. - disse abrindo os braços, deixando a brisa lhe purificar de alguma forma.

Falta apenas direcionar um passo à frente. Mas, o rapaz parecia hesitar um pouco, ainda não tomou total coragem para o seu próprio final. De verdade, algo dizia na sua mente que era melhor parar, e achar outras soluções para os seus problemas.

Porém, quais saídas existem para lhe socorrer?

Durante sua trajetória de vida, ele sempre sofria traumas, acontecimentos que o deixaram depressivo com o decorrer do tempo. O jovem não sabia mais o que fazer, precisava de algum milagre urgente.

Se fosse possível, uma parte de si queria continuar lutando para viver, mas a outra parte já não tinha forças suficientes para encarar um novo dia. Uma rotina vaga sem emoções intensas.

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