★ Capítulo 7★

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( créditos da fanart feita por: @taxolotl_ no Instagram).

Em uma mesa quatro rapazes discutem sobre como será suas abordagens quando chegar um convidado especial. Um convidado que trouxe empatia e curiosidade para George.

O moreno dizia sério cada mínimo detalhe do acontecimento da ponte, evitando o tema suicídio. Porém, é um evento ao qual o traz uma lembrança deprimente por recordar do rosto melancólico de Dream.

Junto dele tem Sapnap, Karl e Quackity. Três grandes companheiros que o acolheu assim que chegou nos Estados Unidos, além disso são seus únicos amigos por aqui, já que o resto da família de George mora em outro país, bem longe dos EUA.

- Vocês entenderam? Assim que ele chegar sejam gentis e evitem perguntas incômodas. - disse firme os olhando rígido. -  Eu não quero que ele fique angustiado. - a voz logo expandiu, fazendo os amigos acenarem rapidamente as cabeças, como forma de compreensão.

- Confie em nós, George. - diz Quackity dando uma piscada. Um simples gesto de olho que deixou o britânico um pouco inseguro, temendo que o moreno faça alguma pergunta besta para Dream, esquecendo completamente o plano.

- Karl, eu deixo ele em suas mãos. Caso ele fale porventura alguma besteira, o impeça por favor. - admite o peso da tensão assim que recebeu a piscada do amigo.

Por um lado, Quackity ficou boquiaberto, incrédulo no que seu grande amigo pediu. Isso de certo modo não mostrava tanta confiança em suas tais palavras.

- George, você não confia em mim? - o questiona cruzando os braços pelo pedido que ele praticou, pior mesmo é que foi na frente dos parceiros do jovem indignado.

Dando um longo suspiro, George se viu em um interrogatório diante deles. O problema não era esse, o verdadeiro problema era o descuidado de Quackity, porque a qualquer momento ele poderia acabar tendo animação na conversa e deixar escapulir certas coisas. Tipo, falar algo na emoção do momento.

Essas tais declarações impulsivas seriam péssimas, ainda mais se Dream estivesse ouvindo.

- Não é isso, Quackity. - diz suavemente, assim que relaxou melhor na sua cadeira.

- Então o que seria? Para mim parece que você não confia em minha palavra. - retruca exigindo respostas claras e razoáveis.

- É que você pode acabar tomando forma no diálogo. Tipo, ter animação e falar sem querer esse assunto delicado. - fala mantendo a voz suave para acalmá-lo. - É óbvio que confio em você, mas é bom colocar uma prevenção. Por favor, não fique chateado por isso, Quackity. - fez um mero pedido no final da frase, tudo isso com objetivo que melhorasse o clima da mesa. - Tu és o meu amigo. O meu companheiro nas horas vagas para tirar o tédio, então não fique bravo. - explica-se para evitar um clima ainda mais tenso na mesa.

O britânico sentiu certos arrepios vindos dos outros dois camaradas presentes nesse grande encontro, ele pressentia até mesmo ambos entrarem na conversa. Uma conversa que não é da sua conta. Mas, talvez entrem para apaziguar a situação, já que de alguma forma chama um pouco a atenção de outros clientes da famosa lanchonete.

Mexendo os dedos nervoso, George ficou envergonhado de duvidar tanto do amigo. Ou melhor, teve uma sensação que foi intimidado pelos próprios amigos para desculpa-se melhor. Apesar de Sapnap e Karl não estarem falando algo, tem como sentir seus olhares silenciosos e julgadores, que entregam pressão por ser observado com cautela.

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