12. Apaixonada uma ova.

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CAPÍTULO DOZE

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CAPÍTULO DOZE

6/8

Estou escutando sinfonias

Antes, tudo o que eu escutava era o silêncio

Uma rapsódia para você e para mim

E cada melodia é atemporal

A vida estava me carregando

E então você veio, e me soltou

Estava cantando sozinha

Agora não consigo encontrar a chave sem você

Symphony – Clean Bandit Feat. Lara Larsson

NOAH TURNER

Semicerrei meus olhos e passei a observar com cautela a garota sentada na minha frente. Giordana estava com uma aparência péssima e se ela falasse que tinha sido atropelada por um trator, qualquer um acreditaria. A ressaca tinha se instalado nela desde o momento em que descemos para tomar café, não conseguindo disfarçar com aqueles óculos escuros esquisitos que ela insistia em dizer que era estiloso.

– Perdeu algo na minha cara, Turner?

A voz rouca soou sem paciência assim como sua expressão de quem odiava metade do mundo. Lamentei por pensamento pelo fim da Giordana amável e a volta da detestável.

– Você está radiante essa manhã. – a provoquei recebendo um dedo do meio de volta.

Ela não parecia lembrar da noite passada e de como chegou naquele ponto deplorável. Acredito que tudo não deve passar de um enorme borrão na cabecinha oca dela. Mastiguei mais um pedaço do meu croissant e encontrei Normani com o meu olhar. Ela estava na mesa ao lado e me ignorou totalmente quando acenei sorrindo.

Depois de deixar Giordana na cama dela, dormindo feito um demônio, voltei para o luau para falar com Normani mas ela já não estava mais lá. Não respondeu minha mensagem e hoje de manhã mal olhou para mim. Ela estava chateada por algo que eu não fazia ideia do que era. E nem me importava, para ser bem sincero.

– Noah, vai surfar hoje? – Hailey perguntou ao meu lado,

– Se as ondas colaborarem. – respondi.

Finalmente iríamos para a praia. As cachoeiras eram lindas e eu tinha amado todas que havíamos ido, mas como alguém criado praticamente dentro do mar, estou sentindo falta da areia e das ondas. Giordana se virou pra mim e abriu a boca pra dizer algo, mas nada saiu, ficando quieta novamente enquanto olhava para o bolinho de banana em seu prato.

Não há ninguém como vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora