14. Flynn, é domingo!

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CAPÍTULO QUATORZE

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Ouvi atentamente o discurso de despedida de Loren. Ela parecia bastante emotiva e prestes a chorar enquanto falava sobre a semana em que passamos juntos e confesso que até eu tive uma leve vontade de soltar algumas lágrimas. Ela é tão adorável mesmo quando nos dava broncas por sermos tão inquietos e hiperativos demais.

– E quero dizer que nossas portas sempre estarão abertas para vocês, meus jovens. – sorriu ao olhar para cada um naquela sala. – Espero que nunca esqueçam desse acampamento.

O treinador Smith fazia uma careta assustadora na intenção de segurar o choro, mantendo a posição de carrancudo que sempre esteve ali, me arrancando uma baixa risada. Loren fez questão de abraçar um por um, o que eu achei o cúmulo da fofura. Por mais que ela não tivesse passado tanto tempo conosco como Debby, Normani e Thomás, ela sempre aparecia nas horas das refeições e nos arrancava sorrisos todos os dias em que estivemos ali. Além de nos deixar a vontade como se estivéssemos em nossas próprias casas.

– Maldito dia em que passei rímel que não é à prova d'água. – Hailey choramingou ao meu lado.

A puxei para um abraço e depositei um beijo em sua cabeça. Ela conseguia ser bastante sensível quando queria. Nossas coisas já estavam no ônibus e eu nem preciso dizer que precisei da ajuda de Flynn e Josh para conseguir carregar a minha mala. Ela conseguiu ficar mais pesada do que antes e não me perguntem como é possível.

Varri o local lotado de gente amontoada à procura de Noah e o encontrei no canto da sala, observando todos com um olhar distante. Mordi o lábio pensando se era uma boa ideia me aproximar, mas meus pensamentos fugiram assim que Normani fez isso por mim. Eles logo começaram a conversar e eu mal notei que estava olhando demais para os dois.

– Terra chamando Giordana. – Hailey estalou os dedos na frente do meu rosto, chamando a minha atenção.

– O que?

– Esquece. – me olhou desconfiada. – Não vai se despedir do Thomás?

A encarei, semicerrando os olhos antes de abrir a boca pra responder. Depois do beijo na praia, nós não havíamos ficado novamente mas ele fez questão de ficar mais próximo nos últimos dois dias e, consequentemente, afastando Noah que não fazia muita questão de estar no mesmo ambiente que o monitor, deixando bem claro a falta de empatia que tinha pelo cara. Não perguntei ou quis saber o porquê da postura dele sempre ficar rígida quando Thomás se aproximava de nós nos almoços, mas a curiosidade estava me matando, não vou mentir.

– Claro. – respondi. – Viu ele por aí?

Ela apontou para trás de mim e eu sorri, indo em direção a ele. Thomás estava encostado em um dos pilares da sala e quando me viu, seu sorriso aumentou.

Não há ninguém como vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora