19. Jogada para escanteio.

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 CAPÍTULO DEZENOVE

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CAPÍTULO DEZENOVE

Toda vez que dizemos adeus
Eu me perco dentro de seus olhos
Para sempre, sempre
Para sempre, sempre
Eu penso em você o tempo todo
E eu só quero fazer você meu
Para sempre, sempre
Para sempre, sempre

Forever - Rei Brown


Entrei no carro de Noah e tentei fingir que não notei o quão bonito ele estava naquela tarde. Muito mais bonito que o normal. Com uma calça jeans preta, camiseta branca de mangas curtas, que deixavam à mostra todos os seus músculos que tanto se orgulhava, e aquele maldito boné. Como alguém conseguia ficar tão bonito usando boné?

Eu tenho que parar de achá-lo um cara bonito. Isso não é normal. Giordana Bianchi está proibida de elogiar Noah Turner por pensamentos, atos ou falas.

- Sentiu minha falta, Bambola?

- Nem se ficássemos cinquenta anos sem nos ver eu sentiria sua falta, Noah. - respondi e o vi sorri, obrigando-me a sorrir junto.

Noah não disse nada, apenas deu partida no carro e dirigiu em direção ao shopping no centro da cidade. O dia estava lindo e do jeito que eu gostava: Nublado e frio. A temperatura caiu gradativamente naquele fim de semana e agora eu finalmente podia usar minha jaqueta de couro que havia comprado há quase um ano e não tive oportunidade de usá-la devido ao calor extremo que fez nos últimos meses.

- Pode me dizer por que não me contou que dormimos juntos? - perguntei de repente e arregalei meus olhos assim que ele virou para me encarar. - Quero dizer, dormimos na mesma cama. Pensei que tivesse dormido no sofá.

- Você achou mesmo que eu deixaria de dormir na minha cama para dormir no sofá? Já viu o meu tamanho? Eu acordaria todo quebrado. - ele sorriu fazendo com que eu mordesse o lábio inferior. - Mas não se preocupe, mal nos encostamos.

Suspirei aliviada. Mas o alívio não durou por muito tempo.

- Exceto por...

- Por...? - pisquei apreensiva. Noah queria me matar, só pode.

- Exceto pelo momento em que você me agarrou como se eu fosse um bichinho de pelúcia.

Soltei um grito agudo colocando a mão sobre a boca. Ele não parecia estar brincando e eu tinha certeza que não era uma zoeira. Eu realmente tinha o costume de dormir agarrada a algo. Não acredito que abracei Noah Turner enquanto dormia na cama dele.

Se Deus quiser me levar desse mundo, gostaria que fosse naquele momento.

Cobri o rosto com as palmas das minhas mãos e fechei os olhos com força, ouvindo a risada de Noah soar baixinha.

Não há ninguém como vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora