17. Definitivamente, o pior dos castigos.

95 10 5
                                    


CAPÍTULO DEZESSETE

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

CAPÍTULO DEZESSETE

NOAH TURNER

– Por que paramos? – Giordana perguntou assim que estacionei em frente a uma loja de conveniência.

– Vou comprar bebidas. – respondi soltando o cinto de segurança. – Me espere aqui.

Desci rapidamente do carro sem esperar qualquer resposta teimosa vindo da italiana. Entrei na loja e de imediato encontrei Mark Flynn. Ele sorriu e acenou, então fui até ele no caixa.

– A que devo a honra?

– Preciso de bebidas para o luau. – contei ao realizar um toque de mãos com ele.

– Meu primo disse que você não iria pra lá. – se virou de costas para ver as opções de bebidas na prateleira. – Mudou de ideia?

– Você sabe que eu não perco uma festa na praia. – dei de ombros. – O que você tem aí?

– Aqui tem vodca, tequila, whiskey, cachaça brasileira...

– Tudo menos vodca, por favor. – ouvi a voz de Giordana soar junto com o sininho da porta de entrada. – Não suporto nem o cheiro desde a vez que tomei naquela festa bizarra do Flynn.

Mark gargalhou de trás do balcão e assentiu, entendendo que vodca era fora de cogitação.

– É estanho vê-los juntos. – Mark comentou apoiando os cotovelos sobre o balcão. – Perderam alguma aposta com o Michael?

– Acredite, eu jamais faria aposta qualquer com aquele lunático. – Giordana respondeu. – A criatividade dele me assusta. – os dois riram.

– Me dê duas garrafas de tequila e seis cervejas. – pedi colocando a mão no bolso e retirando o celular. – Vai querer mais alguma coisa, princesa?

– Bala de gelatina. – Giordana apontou para o pacote de balas em formato de ursos e fez um biquinho exageradamente fofo.

Rolei os olhos me segurando para não sorrir com a cena e entreguei o pacote de balas para Mark fazer a contabilização da compra. Assim que ele terminou de colocar as coisas na sacola, lançou um olhar para Bianchi.

– Quer experimentar uma dose da cachaça brasileira, Gio?

Ser amigo do dono de uma loja de bebidas é vantajoso demais. Posso comprar o que quiser sem que pedissem minha identidade e, de quebra, Mark vira e mexe está nos fazendo experimentar tudo.

Me senti surpreso quando, sem pensar por um minuto sequer, ela assentiu e saltitou até o balcão. Suspirei e soltei uma risadinha baixa ao vê-la tão animada para experimentar algo.

– A metade da garrafa foi Michael que bebeu. – ele nos mostrou a garrafa quase vazia.

Ele colocou dois copinhos de dose em cima do balcão e os encheu até a boca, sem perguntar se eu também queria beber aquilo. Mas eu não ia recusar cachaça de graça. Junto com Giordana, virei o copo e contorci meu rosto em uma careta quando o líquido forte queimou minha garganta. A garota ao meu lado não estava diferente.

Não há ninguém como vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora