𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐓𝐫𝐞𝐬;

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Lilian Forbes.

O primeiro de Setembro já havia chegado. Acordei por volta das oito da manhã, comi algumas torradas, e voltei para meu quarto. Não posso esquecer nada, mas, aparentemente, está tudo no lugar. Peguei minha varinha e a coloquei no bolso da frente. Pedi para minha tia colocar minhas coisas no carro, eu mesma levarei minha coruja - que decidir chamá-la de Vidia, pois suas penas são de um preto quase roxo, igual aquela fada da animação trouxa. Por volta das dez e meia, eu e Caroline estávamos à caminho da estação de trem - que saíra as onze. 

— Ok, vamos lá! 

Caroline disse assim que chegamos. Com a ajuda de um bruxo, passamos pela famosa plataforma 9¾. Foi uma experiência interessante. A plataforma se localizava entre as plataformas 9 e 10. Ela era escondida dos trouxas, e para entrar, tivemos que atravessar uma parede.

— Certo. Você tem tudo?

— Sim, tia, não se preocupe.

— Quando chegar me envie uma carta.

— Tudo bem. — Nos abraçamos uma última vez.

Entrei no trem, faltava apenas cinco minutos para a partida. Engoli a seco e comecei a procurar uma cabine vazia, mas, todas estavam cheias. Me dirigi até a parte da frente do trem, onde havia muitas cabines. Quando encontrei uma finalmente vazia, guardei minhas coisas e me acomodei. 

Poucos minutos se passaram e o trem começou a andar. Tirei meu exemplar de feitiços do malão e comecei a ler. Este ano, os alunos do sexto ano de hogwarts iriam aprender feitiços não verbais. Olhei o livro confusa. Usei feitiços não verbais a minha vida toda - talvez pelo fato de eu nunca ter tido uma varinha.

Tirei minha atenção do livro quando uma garota entrou em minha cabine. Seus cabelos ruivos estavam presos em um rabo de cavalo liso, usava uma blusa branca simples e uma calça rasgada nos joelhos. Seus tênis eram roxos com detalhes amarelos. Estranhos, mas, bonitos.

— Olá. — Ela bufou cansada. Carregava um malão igual ao meu. — Posso sentar aqui? Cheguei atrasada e todas as outras cabines estão cheias.

— Olá. — Sorri. — Claro que pode.

A ruiva guardou o malão, mas antes, retirou uma varinha e um casaco de dentro do objeto.

— Meu nome é Susana Bones, e o seu?

— Lilian Forbes.

— É o seu primeiro ano? — Bones usou sua varinha para conjurar um saco de batatas fritas. — Nunca te vi na escola.

Ao perceber minha surpresa com a magia, Susana deu um sorriso.

— Sim. Meus pais eram bruxos, mas, por algum motivo, nunca fui para uma escola de magia.

— Sorte sua. — Susana abriu o saco de batatas. Me ofereceu, mas eu recusei. — Nos últimos anos, hogwarts tem sido um verdadeiro inferno.

— Por que? — Perguntei nervosa e com medo.

— No primeiro ano tivemos a tal pedra filosofal, no segundo a maldita câmara secreta, já no terceiro a fuga de um dos prisioneiros de azkaban, a prisão dos bruxos. Depois, o torneio tribuxo, no quinto tivemos a Dolores Umbridge lecionando em hogwarts e a volta de você-sabe-quem.

— Você-sabe-quem? — Perguntei confusa. 

— Um bruxo das trevas muito poderoso, todos temem falar o nome dele. Matou milhares de pessoas inocentes.

Decidi não falar mais sobre esse assunto. Voltei minha atenção para o exemplar em minhas mãos.

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𝐋𝐈𝐋𝐈𝐀𝐍;;harry potterOnde histórias criam vida. Descubra agora