𝐋𝐈𝐋𝐈𝐀𝐍;;harry potter

𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐒𝐞𝐭𝐞;

Lilian Forbes.

Dumbledore, eu e o pálido Harry Potter caminhamos até a enfermaria do castelo. Madame Pomfrey quase teve um derrame ao ver o estado de Harry. O diretor apenas disse que estava dando aulas particulares para mim e Harry e que Potter estava muito cansado. Obviamente, a enfermeira não acreditou, entretanto, deixou passar.

O grifano tomou uma poção e deitou-se na maca da enfermaria, enquanto isso, Alvo disse que eu poderia ir. Olhei uma última vez para Harry, já não estava tão pálido, porém, aparentava estar mal.

Ao sair do local, fui surpreendida por Ronald e Hermione.

— Como ele está?! O que aconteceu? — O ruivo perguntava freneticamente.

— Acalme-se Ron. — Hermione pediu. — Deixe ela falar.

— Eu não sei ao certo. Fomos conversar com Dumbledore e ele nos deu uma xícara de chá, Harry bebeu e depois teve uma convulsão.

— Pelas barbas de Merlim! Dumbledore envenenou Harry?

— Não senhor Weasley, eu não seria capaz de tamanha atrocidade. — O diretor apareceu atrás de nós. — Mas ficaria agradecido se vocês três viessem até mim caso notem algo estranho dentro da escola. O senhor Potter deve ficar bom até o anoitecer.

Nós três nos despedimos de Alvo. Tínhamos aula de poções. Durante o percurso Hermione indagou sobre o acontecido da noite anterior, disse o mesmo que Harry, quando o mesmo chegou a sala comunal da Grifinória. Resolveu deixar o lado o fato de Susana ter sumido. Aparentemente, Harry fez o mesmo.

Quando chegamos nas masmorras, percebemos que estávamos atrasados. Ron tentou explicar o que aconteceu, mas, não adiantou. Tivemos que escutar cinco minutos de sermão de Severo.

Por algum milagre, a aula ocorreu de forma positiva. Até Ronald, que odeia poções e Snape, gostou do desenvolvimento da aula. E após uma manhã agitada, me encontrei com Susana.

A conversa não durou muito, Susana tinha aula de estudos sobre os trouxas, e eu, após dois turnos de adivinhação e um de feitiços resolvi ir até a biblioteca.

Peguei um livro sobre poções e sentei-me próxima à janela. Uma poção me chamou a atenção. Amortentia, poção do amor, caracterizada como a mais poderosa de todas.

— Amortentia é a mais forte poção do amor no mundo. É reconhecível por seu brilho madre-pérola e pelo vapor em espiral que sobe a partir dele. O cheiro da poção varia de pessoa para pessoa e depende do que cada indivíduo acha atraente. — Eu lia conforme o livro demonstrava.

— Apaixonada?

Uma voz masculina soou. Virei-me e notei a figura alta e ocluda de Harry. O moreno mantinha as mãos no bolso do casaco, em sua boca havia um pequeno sorriso. O cabelo do menino estava um tanto desarrumado e seus óculos quase caindo, na pontinha do nariz. Aquilo definitivamente o deixava atraente.

— Não. — Fechei o livro com vergonha de meus pensamentos. — Apenas curiosidade.

— Entendi. — Ele puxou uma cadeira e sentou à minha frente, com os braços cruzados em cima da mesa.

— Dumbledore disse que você ficaria bom até o anoitecer. Resolveu sair mais cedo? — Brinquei e ele riu.

— Pomfrey estava lotada de alunos da Sonserina, se machucaram no treino. E quando eu disse que já me sentia melhor, ela me expulsou da maca e deu lugar para Draco. Sua amiga estava lá.

— Susana?

— Sim. — Ele respondeu dando de ombros. — Não conversamos, ela entrou correndo atrás do time da Sonserina. Então, Madame Pomfrey me tirou de lá.

Franzi o cenho, não conhecia esse tal de Draco, mas, era uma pouco estranho Susana estar com os alunos da Sonserina.

— Bom, talvez ela estivesse visitando um amigo.

— Conheço Susana à anos, ela não tem amigos.

— Que horror Harry! — Bati em sua mão com o livro e o garoto riu.

Uma menina morena apareceu perto de nós.

— Boa tarde Harry! Soube que se machucou, você está bem?

A menina não parecia passar do quinto ano. Era um pouco menor que eu, tinha cabelos cacheados e sorria sem parar para Harry.

— Olá Romilda, estou bem, obrigado por perguntar. — Potter parecia incomodado.

— Fico feliz com essa notícia. — A menina deu um beijo na bochecha de Harry tão forte que fez o óculos do rapaz caírem. — Vai ler isso?

Balancei a cabeça em sinal de não e Romilda tomou o livro sobre poções de minha mão.

Suspirei e Potter fez o mesmo, nos abaixamos ao mesmo tempo. Nossas mãos nos tocaram, levantei o olhar e percebi Harry me fitando. Peguei o óculos e coloquei em seu rosto.

— Obrigado. — Ele disse.

Me levantei nervosa e peguei minhas coisas, Potter também ficou de pé.

— Eu..eu..tenho que ir.

— Espere, eu vim aqui conversar sobre o que vimos ontem.

— Desculpa, eu tenho aula agora.

Sai de lá o mais rápido possível. Não era uma total mentira, eu tinha aula de história da magia.

Caminhei até a sala, mas, no caminho trombei com uma pessoa.

Seus cabelos eram um tanto grandes, ele usava roupas chiques, e em suas mãos havia uma varinha.

O homem ficou me olhando por minutos, que se pareceram horas. Seus olhos se encheram de lágrimas e sua boca começou a tremer.

— Senhor? O senhor está bem?

— Lilian?

O olhei confusa, entretanto, uma mulher loira gritou o que parecia ser o nome do homem.

— Ande logo Sirius, vamos nos atrasar!

O homem saiu andando rapidamente, os dois saíram em direção à sala do diretor. Olhei para um canto confusa, porém, resolvi deixar passar.

Já havia acontecido muita coisa, e, eu, tinha a sensação de que tudo iria piorar.

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Sirius vivo? De nada.

Se eu escrevesse uma fanfic com o Eddie de Stranger Things, vocês leriam? 🥺

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Desculpe qualquer erro ortográfico!