𝐏𝐚𝐫𝐭𝐞 𝐐𝐮𝐚𝐭𝐫𝐨;

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Lilian Forbes.

Após o grande e farto jantar, o diretor de hogwarts - Alvo Dumbledore - deu alguns avisos. Susana estava entretida com a própria varinha, a ruiva fazia um garfo flutuar. Ao meu lado direito, um garoto chamado Justino conversava com um quartanista sobre quadribol, um esporte do mundo bruxo.

— Antes de mais nada, gostaria de dar as boas-vindas aos novos alunos. E para os veteranos de hogwarts, um bom retorno. — Alunos e professores aplaudiram.

O diretor sorriu angelical, pude perceber que uma de suas mãos estava machucada. Alguns hematomas roxos eram perceptíveis.

— O que aconteceu com ele? — Perguntei para Susana. A ruiva apenas balançou a cabeça em sinal de "não".

— Como muitos já sabem, o terceiro andar é proibido à todos que não quiserem ter uma morte horrível. — Arregalei os olhos. Pude ver Dumbledore dar uma rápida olhada para Harry Potter , um menino ruivo e uma garota de cabelos castanhos. — A floresta proibida também não deve ser ocupada por alunos, a não ser, se realmente necessário.

O diretor sorriu após a fala. Com uma batida de palma, a porta do salão principal se abriu. O homem nos dispensou. Procurei Susana com os olhos, mas, a garota já havia sumido de vista. Segui os alunos da Lufa-Lufa, estes que seguiam para o térreo.

— Vejo que já deu um jeito nesse seu nariz Potter! A mamãezinha deu um beijo para sarar?

Ouvi risadas após a tal fala. Caminhei até um corredor perto das enormes escadas. Um loiro da Sonserina junto com alguns outros alunos da mesma casa riam com deboche. À frente deles, Harry o olhava com raiva. A mão direita segurando a própria varinha com força.

— Não vale a pena Harry. — Falou a menina de cabelos castanhos atrás do garoto.

— Escute a sangue ruim Potter! — Exclamou um garoto gordo da Sonserina. —Não vai querer se meter conosco.

Dei um passso para trás assustada. Por um descuido, meu cotovelo esquerdo colidiu com uma armadura. Harry e as outras pessoas olharam para mim imediatamente.

— Lufa-Lufa? — Uma garota de cabelos castanhos e ondulados me olhou com nojo. — Aposto que deve ser uma sangue ruim.

Franzi a testa e puxei minha varinha. Eu realmente não sabia o que aquilo significava, mas sabia que algo bom provavelmente era. Fiquei à frente do grupo de Sonserinos.

— Como disse?

O loiro riu com escárnio e me fitou de cima a baixo lambendo os lábios.

— Você não é surda.

A garota atrás de Harry Potter suspirou e puxou minha mão.

— Não perca seu tempo com essa gente, não vale a pena.

Com essa fala, ela saiu puxando à mim e Harry Potter para um outro corredor. O de óculos bufou e guardou a varinha nas vestes.

— Eu devia ter dado uma surra nele, para ele ver como é bom ter a porra do nariz quebrado.

— Harry, olha o linguajar! É óbvio que eu não ia deixar você bater em ninguém. Conhecendo Malfoy ele inventaria alguma coisa para se safar. — A garota sacudiu a cabeça e me fitou. — Desculpe por esse transtorno, sou Hermione Granger, esse é o Harry Potter.

— Sou Lilian Forbes.

Harry me olhou. Seus corpo pareceu se acalmar, ele ajeitou os olhos me olhando inteiramente. Estremeci. Era como de ele pudesse ver minha alma.

𝐋𝐈𝐋𝐈𝐀𝐍;;harry potterOnde histórias criam vida. Descubra agora