Yamanaka Ruby

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Yamanaka Ruby

Se você está lendo isso, provavelmente eu não estou mais trabalhando para a Bonten, e, provavelmente, você quer minha vaga de emprego. Então isso aqui é um guia — um pouco da minha experiência —, para você conseguir, como eu consegui, ter tudo o que quiser. Eu vou logo avisando que, talvez, com você, as coisas sejam diferentes, as atitudes sejam diferentes, mas você já vai está preparada e avisada do que está por vir.

As ruas de Roppongi estavam frias, era inverno, a temperatura provavelmente estava negativa, eu só tinha cinco Iene no bolso, minha maquiagem estava borrada, meus cabelos loiros e longos, levemente ondulados, estavam desgrenhados, vestida apenas em uma saia curta jeans e um cropped, um casaco que tampouco fazia diferença em me esquentar e minha mochila nas costas, sendo castigada por esse frio do caralho. 

Eu tinha acabado de ser expulsa de casa, meu pai era um idiota bêbado que quando não estava alegre por causa da cachaça, estava infernizando a minha vida. O mesmo mexeu no meu celular e encontrou várias fotos minhas… digamos que eram um pouco apimentadas, que eu enviava para os garotos, eu tinha um onlyfans, então além de me chamar de puta e tudo mais me jogou para fora com a roupa do corpo e com a mochila que estava em minhas mãos. 

Minha família sempre foi bem desajustada. Minha mãe era uma ex-prostituta, que agora pagava de boa moça com um homem rico, meu pai era um homem patético, um ex rico, bêbado falido, que amava me humilhar e descontar as mazelas da sua vida de merda em mim. 

Não fazia nem meio ano que eu estava em Tokyo, antes eu morava no interior com a minha mãe, mas ela não me suportava, então me mandou para morar com meu pai, ele também não me aguentou e me expulsou. Eu não tinha amigos a quem recorrer e nem família, eu estava por conta própria. 

Meu pai sempre falou como ele odiava me olhar por eu ser parecida com a minha mãe, e como eu era uma vadia imprestável, que não se dava valor. E realmente ele tinha razão, eu ia fazer jus a todas as palavras que ele disse, e ia entrar no primeiro puteiro de Roppongi e pedir um emprego. 

Eu tinha dezoito anos, novinha, na flor da idade, conservada, se quisessem me vender como virgem pro primeiro idiota que aparecesse ainda ia colar. 

Entrei em uma boate qualquer, me sentei no balcão e pedi uma dose do whisky que dava para comprar com o dinheiro que eu tinha. 

— Você parece jovem demais para beber, garotinha – o homem, com cabelos rosas e cicatrizes em seus lábios que estava atrás do balcão bebericando uma bebida qualquer falou.

BONTEN'S RULES. Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora