Urgências

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POV. Meredith
Acordei de madrugada com o sol a bater na minha cara. Derek estava nu, desmaiado na cama ao meu lado. As memórias da noite anterior chegaram, juntamente com a dor de cabeça. Realmente não devíamos ter bebido tanto.
Levantei-me sorrateiramente, e peguei numa camisa de Derek que estava ali perto, tapando o meu corpo nu. Assim que os meus pés tocaram no chão, senti a dor nos meus músculos e outros locais, eu quase precisei de uma cadeira de rodas para andar, mas consegui descer até à cozinha.
Fiz café e andei com a caneca na mão, de um lado para o outro. Na minha cabeça passavam cenários sobre o que seria a nossa conversa, sobre como iríamos olhar um para o outro agora.
Depois de pensar sobre isso algum tempo, peguei nas minhas roupas e a minha mala e sai de carro.
Assim que cheguei ao hospital, fui tomar um duche, vesti-me e comecei o meu dia.
Sim, eu fugi. Fugi de Derek para não ter de conversar sobre o que aconteceu, e volta a fugir outra vez.
Desci até à recepção e a 1° pessoa que encontro é Derek, com as crianças. Zola corre até mim e eu tento manter o meu olhar longe do de Derek.
-Acordei sozinho... Nem um bilhete Mer. Será que podemos conversar?- peguei no carrinho que continha Bailey.
-Quero ficar um pouco com as crianças, eu levo-as à creche.- virei costas e segui para o andar de cima.
Sabia que ele não iria deixar o assunto quieto, então, era só ignora-lo.
E foi isso que fiz, o dia todo. E consegui ignorar Derek durante a semana toda. 1 semana sem ter de falar com ele.
Sempre que podia ignorava Derek, fugia para outros locais, evitava ter de falar com ele, mas nem sempre as coisas são como queremos.
Estava na sala de suplementos, quando ouvi a porta fechar e trancar. Tinha de voltar para as urgências, a qualquer momento iriam chegar inúmeras vítimas de um acidente, não tinha tempo para internos com as hormonas aos saltos.
-Isto não é local para namorar!- gritei enquanto andava até à porta, mas quem eu vi não eram internos e sim Derek.
-Não estou aqui para namorar... Até porque irias deixar de falar comigo mais uma semana...- tentei passar por ele, mas ele colocou-se na frente da porta.
-Posso passar?- eu realmente não queria falar sobre aquilo com ele.
-Podemos conversar como adultos que somos?- desisti de tentar passar por ele.
-Eu tenho de voltar para as urgências Derek...
-Eu só quero conversar.
-Sobre o que?
-Sobre o que aconteceu sobre nós!- comecei a andar de um lado para o outro.
-Nada aconteceu Derek! Tivemos sexo, só isso... Se eu for conversar com todas as pessoas que tenho sexo...- eu não falaria com ninguém, mas ele percebeu o meu ponto. Percebi que ele não ia desistir.- Okay, queres falar sobre isto? Vamos falar sobre isto. Bebemos de mais e tivemos sexo e?- ele venceu-me pelo cansaço.
-Tivemos sexo sim, mas não culpes o álcool. Nós tivemos sexo e foi maravilhoso... Fez-me reviver todos os nossos momentos juntos e eu sei que a ti também.- olhei para o chão, eu sabia que ele tinha razão...
-Não Derek... Bebemos e cometemos uma estupidez. Não revivemos memórias e não criamos novos momentos Okay? Não vamos voltar ao que éramos, agora se puderes deixar-me ir trabalhar, agradeceria.- vi a tristeza apoderar-se dos seus olhos, e ele afastou-se da porta, deixando-me passar.
Fiz o meu caminho para as urgências, e fui chamada de imediato.
-O que temos aqui?- comecei a examinar o homem na minha frente.
-Este senhor é o Lou, tem 45 anos, e foi umas das vítimas do acidente.- a interna que estava ali com ele apresentou o caso.
-Tem o abdómen rijo...
-Ele queixou-se de dores de cabeça também.- examinei o corte que ele tinha na cabeça.
-Chama o Dr. Shepherd para uma consulta e tenta arranjar-me um bloco operatório.- ela saiu a correr e eu continuei o meu exame. Virei as costas para buscar alguns instrumentos e quando me virei o paciente estava de pé.- Olá Lou, eu sou a Dra. Grey e vou ser a sua médica. Preciso que volte a deitar-se.- ele tinha acabado de recuperar os sentidos, mas recusava deitar-se.- Lou... Vamos deitar.- olhava em volta na esperança de que alguém chegasse, mas as cortinas estavam fechadas. Quando tentei toca-lo, ele perdeu a cabeça e foi quanto tudo deu errado.
Senti o meu corpo ser pressionado contra o armário e as suas mãos fortes no meu pescoço.

Olá olá! Nem vou tentar defender-me, porque vocês não vão dar-me chance 😂Um beijo,Bru

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Olá olá!
Nem vou tentar defender-me, porque vocês não vão dar-me chance 😂
Um beijo,
Bru

O meu Sugar DaddyOnde histórias criam vida. Descubra agora