POV. Meredith
Era o meu primeiro dia depois de de 2 meses em casa com Bailey. Devo dizer que já estava com saudades de trabalhar, mas o meu coração de mãe chorava por ter de o deixar.
-Ele está bem... E sabes que podes vê-lo a qualquer hora, basta ir até à creche.- Derek e eu andávamos pelos corredores do hospital. Tínhamos acabado de deixar as crianças.
-Eu sei...- o silêncio tomou conta do ambiente entre nós. Era sempre assim.
Não falávamos sobre o que aconteceu quando me mudei, continuávamos a viver juntos e a cuidar das crianças, mas não falávamos sobre nós, nunca.- Eu vou andando... Tenho rondas.
-Mer...- eu sabia porque ele me chamou.
-Derek, eu preciso de ir. Falamos mais tarde...- a minha intenção de conversar com ele era nenhuma. Especialmente sobre aquele assunto. Ele não insistiu mais e deixou-me ir.
Fui para as urgências, chamaram-me para uma consulta 112 e quando cheguei vi Derek ali também.
Assim que examinei o paciente percebi que ele tinha o abdómen rijo.
-Ele precisa de cirurgia, tem uma hemorragia interna. Alguém avise o bloco...- Derek acabava de consultar o paciente.
-Preciso do bloco também.- a ideia de passarmos algumas horas no bloco não me agradava, mas tentaria manter tudo profissional.
Devo dizer que foram as horas mais longas de minha vida. Derek ainda tentava puxar assunto, mas parecia que já não sabíamos conversar. Já não sabíamos ser o Der e a Mer de sempre.
-Meu Deus Derek, já são 7 da tarde... As crianças. Alguém tem de ir buscá-las.- só então ele percebeu.
-Alguém pode ligar para o Dr. Sloan e pedir-lhe para ir buscar os nossos filhos à creche?- a enfermeira ligou e não demorou até Mark aparecer no bloco.
-Chamaram?- ele tinha a máscara em frete ao rosto.
-Mark... Precisamos que fiques com as crianças... A Lexie sabe onde está tudo para Bailey, e a Zola tem andando um pouco mesquinha para comer então...
-Eu sei tratar dos meus sobrinhos Meredith... Uma boa cirurgia para vocês.- e então ele desapareceu sem nem nos deixar acabar de falar.
-Já estou a acabar, tu?- só precisava fechar o paciente.
-A acabar também.- preenchemos os prontuários e estava na hora de voltar para casa.
Liguei a Lexie no caminho e ela disse para aproveitarmos a noite, que amanhã eles levavam as crianças para a creche.
Derek foi tomar banho e sendo sincera, senti uma vontade imensa de entrar lá dentro com ele, mas assim que estava para entrar, algo me parou e eu voltei para o andar de baixo.POV. Derek
Ter a casa só para nós, noutros tempos seria algo muito bom, mas agora era apenas solitário.
As coisas entre mim e Mer estavam frias, congeladas até. Nós não falávamos mais nada a não ser sobre as crianças e eu não a censurava, eu também não tinha assunto.
Depois de sair do banho, vesti as calças do pijama e nem me importei em vestir uma camisola, estava imenso calor dentro de casa.
Quando cheguei à cozinha, Meredith estava sentada na ilha da cozinha, com uma camisa minha, bastante antiga já. Ela tinha o cabelo amarrado num coque alto e tinha uma taça de vinho na mão.
-Ainda sobra para mim?- peguei numa taça do armário e ela despejou o vinho da garrafa no copo de vidro. Acabou e eu fui buscar mais.
Ela estava extremamente sexy naquele momento. Os seus lábios ficavam com a tonalidade do vinho, cada vez que ela levava o líquido à boca.
-É estranho não é? O silêncio...- ela foi quem quebrou o silêncio entre nós.
-Sim... Noutros tempos, sem crianças em casa, quem estaria a fazer barulho éramos nós.- ambos sorrimos ao relembrar as boas memórias.
-Lembraste quando o fizemos na festa de anos do Mark?- eu arregalei os olhos só de pensar.
-Sim... Quase fomos apanhados!- ela riu enquanto bebia o seu vinho.- E na tua festa de aniversário à 3 anos...
-O Richard nunca mais olhou para mim da mesma forma.- nós riamos como já não riamos à um bom tempo. Revivíamos todos os momentos que passámos, todas as memórias.- Esses tempos eram tão mais fáceis...
-Eram mesmo...- não sei se já era o vinho a falar, mas com aquela abertura que ela me deu, eu aproximei-me dela. Fiquei na sua frente, e ela afastou as pernas para que eu pudesse ficar no meio delas. Ela pousou o copo ao lado do seu corpo e depois pegou no meu, fazendo o mesmo movimento. Eu tinha os meus olhos colados nela, como se tudo aquilo fosse um sonho e a qualquer momento eu pudesse acordar.
Passei as mãos pelas suas costas, desde os seus ombros até tocar na pedra fria da bancada. Ela passou as mãos pelo meu cabelo, entrelaçando os dedos nos meus cachos.
Colou os seus olhos nos meus e puxou-me pela nuca, selando os nossos lábios num beijo. Era um beijo urgente, como se ela se pudesse arrepender a qualquer momento.
Quando o ar nos faltou, ela puxou a minha mão que estava na sua cintura, para a sua coxa, deslizando para o interior da mesma.
Sabia exatamente o que ela queria, e não era a única. Ela mal me tinha tocado e eu já estava tão duro que chegava a doer.
Passei dois dedos pela sua intimidade, por cima do tecido que a tapava e ouvi-a arfar ao meu toque.
Puxei-a pela cintura para o meu colo, e sem quebrar o olhar, guiei-nos para o sofá da sala.Olá olá!
Estive sumida, mas voltei!
Ai ai, eu amo parar nos momentos dos hots né. 😏
Um beijo,
Bru
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O meu Sugar Daddy
FanficMeredith era apenas uma menina de 20 anos que sonhava em fazer medicina, mas o curso era demasiado caro, então ela decidiu trabalhar para conseguir o dinheiro. Derek era neurocirurgião, de momento numa pausa de medicina, na casa dos 40 que decidiu a...