Arabella não consegue se lembrar como era ser feliz antes de toda a desgraça acontecer em sua vida onde o seu problema começou quando ainda era só uma criança como sua vida pode mudar tanto em um piscar de olhos? Como isso pode acontecer?
Ela queri...
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Alguns anos atrás
Era mais um dia ensolarado o contraste do sol batendo sobre o meu rosto, os meu olhos entreabertos sobre a claridade o ar fresco que beijava o meu rosto, enquanto eu assistia às folhas caírem da grande árvore que eu tinha em meu quintal era um dia bom, pelo menos foi o que eu achei que seria.
• Dias atuais
Estava andando na rua com os meus fones de ouvidos que tocavam um rock, pelo menos esperava que isso me distraísse estava a caminho de casa, depois de uma bela discussão com o meu pai o que já não era novidade mas, hoje parece que o soco dele foi bem mais forte, fazer o que, não é como se eu já não estivesse acostumada, é sempre assim… Andei tão distraída com a música e com toda certeza com a dor que estava sentindo depois de uns belos socos no rosto, e uns chutes no estômago que acabei nem percebendo que cheguei ao meu destino com toda certeza o único lugar que eu venho pra me distrair e também para não levar mais porrada do que já levo.
Muitos podem vê esse lugar como um lugar simples como todos os outros, mas não para mim, não para como ele já foi um dia visto pela minha mãe, mas, é claro que não quero pensar sobre isso. O meu refúgio fica logo depois de um riacho que se tem por aqui, é bonito, não só bonito, ele é calmo, tem a leveza que eu sempre quis ter, o silêncio que eu sempre prezei. Deito sobre o banco que se encontra desde que eu vim aqui quando era apenas uma criança o céu hoje está totalmente sem um resquício de luz solar pelo o que o meu celular notificou, hoje vai ter uma bela chuva. Enquanto estou deitada me sinto calma,como não me sinto em casa, não como me sentia antes de tudo acontecer, não posso nem chamar aquilo de casa o significado de "casa" deveria ser o nosso lar,um lugar onde podemos nos sentir seguras, felizes, mas infelizmente não é assim que eu me sinto lá aquele lugar só me trás medo, pavor, lembranças que quero deixar bem guardada em minha mente, é claro aquele lugar só me trás novos machucados, feridas que nem estão cicatrizadas.
Estava tão inerte em meus pensamentos que nem percebi o tempo mudando, avisando que viria um temporal sinto a primeira gota de chuva cair sobre o meu rosto logo depois outra e outra, levanto na pressa nem percebendo que o tempo tinha passado tão rápido como eu disse esse lugar o único que posso chamar de lar, ele me tira todas as preocupações, mas tenho que voltar a realidade quando um belo de um trovão ressurgiu com um sobressalto meu levanto pegando minhas coisas a caminho daquele inferno pessoal. Corro o mais rápido que posso para chegar em casa antes que tenha que apanhar mais, sinto os meus sapatos encharcados logo depois de eu pisar em uma poça de água, minha blusa branca ficando transparente, e os pelos dos meus braços se arrepiando com o vento gelado que arrebatou sobre mim. Só preciso correr um pouco mais, eu não posso demorar nem mais um pouco.
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Quando finalmente meus pés pararam, ergo o meu olhar para aquela casa que um dia já fui muito feliz, mas agora só me trás nojo, então os meus olhos capturam aquela árvore, a que eu amava vê todos os dias as folhas caindo lentamente, mas que agora…. só me traz memórias ruins.
Aí está o primeiro capítulo,espero que vocês gostem,bjs.
