capítulo 5 - até..

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                       Alguns anos atrás

Era mais um dia do meu aniversário que eu costumava gostar muito, mas com o passar do tempo foi se tornando mais um dia insignificante para mim. Não consigo me lembrar direito como era antes de tudo acontecer foi tudo tão rápido, como pode mudar de um jeito tão grande que escapasse de minhas mãos depois da morte de minha mãe as coisas saíram do controle o meu pai foi o que mais se afundou em questão da morte dela, e com isso eu passei a sofrer nas mão dele.

                            Dias atuais

Acordo com a claridade sobre o meu rosto, me levanto indo em direção a janela a abrindo, o sol bate com tudo sobre o meu rosto, preciso fechar os meus olhos para tentar me acostumar com a forte luz que refletiu sobre os meu olhos, acostumada com a claridade passeio os olhos sobre o céu pelo visto hoje não vai chover.
Enquanto respirava o ar fresco que a minha janela permitia uma bela borboleta pousou sobre a minha mão, era uma borboleta linda e preta com um azul forte nas pontas de suas asas. Dizem que borboletas podem significar muitas coisas, como também podem ser enviadas por seus entes queridos, mas qual seria o significado dessa..., não tenho muito tempo para tentar descobrir sobre o significado dela quando volto a realidade pois mas um dia de aula tenho que encarar.

Desço as escadas indo para escola, não paro nem para olhar se meu pai estava na sala, só saio por aquela porta sem olhar para trás sigo andando saindo de meu quintal, mas por algum motivo meus pés pararam para observar a árvore que se encontra ali, totalmente sem vida com suas folhas secas sem nenhum cuidado, e a aura péssima que ela deixa para esse lugar não quero me afundar nesse sentimento devastador que me consome todos os dias só de lembrar de como encontrei minha mãe morta alí.

Sigo andando saindo daquela casa, quando sinto que tem alguém atrás de mim, me chamando.

— Arabella, ei me espera - era jace, tinha me esquecido que agora ele é o meu vizinho.

Viro para trás esperando ele me alcançar para saber o que ele quer comigo.

— você anda rápido - disse ele ofegante.

— Desculpa, não te ouvi me chamando, o que você quer falar?

— Meio que a gente estuda na mesma escola só queria ir na sua companhia, claro que se você quiser  - mas que merda, tinha me esquecido disso também.

— Ai meu Deus, eu me esqueci me desculpa - me sinto totalmente envergonhada, minha cabeça anda tão cheia com essas merdas do meu pai que tinha me esquecido disso.

— Claro que você pode ir comigo, me desculpe mesmo sério - me sinto totalmente envergonhada.

— Não precisa se desculpar, você não tem culpa nenhuma nisso - ele disse isso com um sorriso de canto, que por mais estranho que pareça me acalmou.

— Vamos? - ele perguntou me olhando com um sorriso singelo.

— Vamos - retribuí o sorriso.


Logo chegamos na escola o caminho até aqui fomos conversando sobre coisas bestas, mas que conseguiram me distrair muito não tenho muitos amigos por aqui todos se afastaram depois que descobriram como minha mãe morreu e de como eu sempre aparecia machucada, como eles diziam por aí eu era a menina que fez a mãe se matar e que era doida. Volto a realidade com o sinal tocando anunciando que era para ir para as aulas.

— Você poderia me esperar para a gente voltar juntos? - ele perguntou com um nervosismo que logo notei.

— Claro, eu já vou indo para minha aula - respondi com um sorriso logo me retirando, não antes dele me responder.

— Até mais, Arabella - ele disse isso dando um sorriso de canto enquanto se virava indo em direção a sua aula.

— Até mais, Jace - respondi,mas ele já estava distante para ouvir, logo me virei indo em direção a minha aula.

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