Arabella não consegue se lembrar como era ser feliz antes de toda a desgraça acontecer em sua vida onde o seu problema começou quando ainda era só uma criança como sua vida pode mudar tanto em um piscar de olhos? Como isso pode acontecer?
Ela queri...
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Alguns anos atrás
Acordo com a discussão dos meus pais, desço as escadas a pressa paro sobre o último degrau prestando atenção em tudo que eles discutiam.
—Como você pode me trair de novo Will, você está acabando comigo.
—Pelo amor de Deus, Larisson, não se faça de coitada.
—Coitada?? Como você pode falar isso
—Larisson, você sabe que eu te amo foi só um deslize.
—Eu não aguento mais isso, Will, eu não aguento…
E assim foi a discussão deles, mas naquela noite foi diferente, pois quando eu tinha voltado pro meu quarto depois de um tempo, ouvir um barulho como se estivesse agonizando como se fosse um gato sendo enforcado, segui em direção da minha janela, e me deparei com a grande árvore do meu quintal a árvore que eu tanto amava, mas depois que meus olhos seguiram para um tronco dela, eu passei a odiar essa árvore, pois só vi a minha mãe, a pessoa que sempre esteve comigo sem um pingo de vida enforcada em uma corda no tronco da árvore, onde eu passava os meus dias brincando.
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Depois de três dias da morte da minha mãe, eu descobri oq era estar no próprio inferno só pelo fato que como o meu pai disse "você matou a sua mãe", "isso é tudo culpa sua", é assim seguiu a meu crescimento, acompanhando o meu pai se afundar nas bebidas e acabar descontando o seu ódio em mim, verbalmente e fisicamente tendo que suportar vendo os meus amigos com os seus pais perfeitos porque eu não podia ter isso também? Por que eu tive que passar por isso? Porquê?
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Dias atuais
Estou sentada tentando o máximo esconder os machucados com maquiagem,o que adiantou só um pouco me olhando no espelho me deparo com essa pessoa que eu me tornei, que um dia nunca pensei que seria, onde eu só sigo vagando esperando o momento que um carro me atropele. Desço as escadas encontrando o meu pai sentado, ele logo olha pra mim e dá um daqueles sorrisinhos nojentos como um dia o homem que eu achei que me protegeria de tudo pode ter se tornado isso, não paro pra falar com ele, só calço os meus sapatos que estão na entrada da porta e saio com uma batida da porta só. No caminho da escola, consigo sentir o cheiro maravilhoso de terra molhada, é uma sensação maravilhosa um cheiro que consegue me acalmar totalmente consigo perceber o sol tentando aparecer através das nuvens que ainda está por alí. Logo que chego a escola me encaminho para minha sala, sigo andando concentrada em cantarolar a música que estou ouvindo enquanto tento pegar o trabalho de filosofia na minha mochila, estava tão distraída que nem percebi quando alguém esbarrou em mim, sinto uma forte pancada no meu ombro o impacto foi tão forte que eu não consegui me manter equilibrada, estava preste a cair quando a tal pessoa que esbarrou comigo me segurou e me ajudou a firmar os meus pés no chão.
—Mil desculpas, eu estou muito perdido que nem te vi no caminho. - Quando pego a minha folha no chão, que acabei nem percebendo que caiu ergo o meu olhar para o estranho que esbarrou em mim, e sou tomada pela surpresa, não só pelo fato que eu nunca vi ele aqui, mas também por ele ser tão bonito.
Encaro os seus olhos esverdeados castanho, o seu único fio do seu cabelo preto escuro que insiste em cair sobre a sua testa que conseguem pregar totalmente minha atenção, as poucas sardas que ele tem sobre o nariz, que consegue ser perfeito, volto a realidade quando me encara em silêncio, parece estar me estudando, talvez seja porque eu não consegui totalmente esconder os machucados de ontem.
—Tá tudo bem, eu também estava bem distraída - respondo logo para que não perceba os meu machucados, e fique me encarando como se eu fosse uma doida.
—Eu realmente sinto muito - ele ergue o olhar para os meus olhos,e fica por um bom tempo sem dizer nada até que eu quebro aquele momento estranho.
—Algum problema?
—Na verdade sim, você poderia me ajudar?Eu sou novo aqui e estou totalmente perdido, eu preciso ir para a aula de filosofia agora.
—É a mesma aula que a minha,eu te guio,e me desculpe, você deve achar que eu sou uma mal educada, me chamo Arabella.
—Arabella… - ele sorriu enquanto pronunciava o meu nome como se nunca tivesse ouvido algo tão lindo.
—Um nome muito lindo, me chamo Jace.
—É um prazer jace - não consigo entender o pq estou sorrindo quando falo isso,mas tento guiar ele logo para irmos logo para sala.
Quando chegamos na sala ele para e me olha, me encara tanto que me sinto incomodada, ao ponto que sinto que fico ruborizada.
—É um belo corte em sua boca, se meteu em uma briga feia.Obrigada por me guiar, Arabella - então ele sorri, e entra na sala.
Fico parada por um momento, tentando processar isso, mas logo deixo isso pra lá e entro na sala.
Não esqueçam de votar e comentar oq acharam desse capítulo,bjs.❤️