Máfia

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Depois de séculos!!!
Não revisado.




"Sabe, você não é muito cavaleiro!" Você rosnou quando o homem de cabelos pretos, rosto neutro e vestido com um terno caro te empurrou novamente para que você andasse rápido.

Ele não disse nada. Apenas continuou a empurrar você pelos corredores da enorme mansão. Você tentou esconder seu medo com uma expressão estóica no rosto, mas, a cada passo, parecia que você estava indo em direção a sua morte. Afinal, você sabe onde estava: A Mansão Romanoff; onde morava a tão temida chefe da maior máfia de Nova York. Você estava morta.

Minutos depois, o homem te empurrou por uma entrada de duas portas. Era uma sala de treino, com várias máquinas para treinamento espalhadas de maneira organizada. Um grande ringue no meio, mas o que chamou sua atenção foi a mulher ruiva golpeando brutalmente um homem lá dentro. Chegou a um ponto onde ela o derrubou no chão do ringue e o acertou com vários socos seguidos, pareceu uma eternidade até ela parar com ele desmaiado no.

"Cuide dele." Os homens que estavam do lado de fora se mexeram imediatamente com sua ordem. Puxando o corpo desacordado do ringue, enquanto ela limpava suas mãos com um pano e se virava para você. "Que bom que chegou, Srta. S/s/n. Já estava cansada de esperar."

"Eu-"

"Sabe, você não aparenta ser uma vigarista..."  Ela te interrompeu, um sorriso sarcástico no rosto. "Talvez seja por isso que você faz o que faz tão bem."

"Um pouco..." Você ousou dizer com um encolher de ombros.

"Um pouco..." A mulher ruiva saiu do ringue e você se permitiu observa-la melhor. Ela tinha atraentes olhos verdes brilhantes, não um brilho adorável, estava mais para um brilho diabólico. Seus lábios carnudos pintados com um tom vermelho quase imperceptível e uma mandíbula bem esculpida. Suas mechas ruivas era lisas e iam acima dos ombros, o que chamou sua atenção para o decote de sua regata – uma camisa de botões branca com os dois primeiros abertos, sua calça preta social delineava suas pernas. Infelizmente, seu tipo. Uma mulher que pode te sufocar com um olhar... Ou, nesse caso, literalmente. "Na semana passada, você roubou algo valioso de mim, Srta. S/s/n..."

"Eu roubei muitas coisas semana passada..." Sim, você deveria calar a boca. 

"Você não deveria se gabar por isso... Está correndo risco de vida aqui." Disse o homem que segurava você, com um aperto maior em seu ombro.

"Eu não consigo controlar isso." Você encolheu os ombros, já acostumada com sua língua afiada. "Inclusive, se importa de me soltar? Suas mãos das tão ásperas quanto cimento."

"Não vamos fugir do assunto." A mulher aumentou o tom de voz, sem a diversão no rosto agora. "Você me devolve o anel e eu deixo você ir..."

"Eu realmente não acho que você vai me deixar ir-..."

"Você gosta de brincadeiras, não é?" A ruiva apertou o maxilar. "Vamos tentar novamente, me dê o anel e eu não mato você."

"Olha... eu realmente não tenho esse anel." Você suspirou quase desesperada. "Não foi eu que roubei."

"E você quer que eu acredite em você?"

"Eu posso ter roubado um relógio dele, mas não um anel." Você se defendeu.

"Bucky?" Chamou o que você acredita ser o homem que segurava você. "Você não disse que ela roubou seu anel?"

"Sim, senhora." Bucky respondeu rápido. "Ela flertou comigo na mesma noite do roubo e percebi que o anel havia sumido logo depois de ela ir."

"Mas não fui eu que roubei seu anel!"

"Tragam uma mesa."

Seus olhos se arregalaram ligeiramente com a ordem. Você viu os homens de antes trazerem uma mesa e uma faca. Bucky empurrou você ao redor da mesa, agarrou sua mão e a pressionou contra o apoio de madeira.

"Se você não vai me dar o anel por bem..." Um dos homens entregou a ruiva a adaga. "Vai ser por mal."

"O que- o que está fazendo?" Você começou a se debater nas mãos de Bucky. Mas ele era mais forte e você era apenas uma trapaceira.

"Seus dedos são lindos... Seria uma pena ter que cortar cada um deles..." A mulher ruiva se aproximou, apontando a adaga para sua mão.

"Por favor, não faça isso!" Você arregalou os olhos em desespero."Eu juro que não roubei o seu anel!"

"Antigamente, os ladrões que eram pegos pelos soldados do reino tinha sua mão cortada como punição pelos seus roubos..."

"Caralho, não há necessidade disso, certo?!"

Você realmente estava em pânico agora, você não havia roubado o maldito anel. Não tem como devolvê-lo!

"Acho que vou começar pelo midinho?" A mafiosa apontou perigosamente perto do seu dedo. Sua respiração engatou enquanto você continuava a tentar se soltar de Bucky. "Não se mexa..."

"Por favor, meus dedos são muito valiosos!" Você choramingou.

Quando a ruiva estava prestes a cortar seu dedo fora, as portas se abriram revelando uma mulher loira com mais homens atrás de si, os quais seguravam um outro homem que se debatia ainda mais que você.

"Soltem a garota, ela é inocente." A mulher ordenou com tédio. "Bucky, seja mais atento nas sua idas ao banheiro, seu idiota!"

"Por favor, me deixem ir! Eu não fiz nada!" O homem gritou em desespero.

"Ele roubou o anel." A mulher se aproximou da mafiosa ruiva. "Revelou isso enquanto se gabava no bar em que Bucky estava."

"Que merda, Bucky!" A ruiva gritou.

"Desculp- desculpa, eu não lembrava dele."

"Hm... Princesa," Natasha chamou sua atenção, você ainda estava impactada. "Você teve sorte."

"Defina sorte..." Você resmungou baixinho suspirando para recuperar o fôlego e normalizar o seu pobre coração.

"Hm... Gostei de você."

"Obrigada, agora tenho que ir. Se não se importa." Você tentou dar a volta na mesa, mas os homens que estavam parados se juntaram ao redor de você e a ruiva.

"Eu não disse que você podia ir, gatinha." A mulher ficou na sua frente com um sorriso ligeiramente malicioso.




Vim para lembrar: votem e comentem... Pedidos abertos!!!

Imagines Natasha Romanoff - GxGOnde histórias criam vida. Descubra agora