Capítulo 3 | 7410 palavras
Cheguei com mais uma att, esse é o maior capítulo até agora e por isso to mais insegura do que nunca. Espero que gostem!
Quero agradecer todos os comentários nos capítulos anteriores, vcs não imaginam como eu fiquei feliz lendo cada um deles!! Muuuito obrigada mesmo 😍💜
Esse capítulo não foi betado, perdoem qualquer erro.
Comentem bastante e não esqueçam de clicar na estrelinha, cada votinho é importante também! ⭐
Boa leitura!
A casa estava cheia. Do meu quarto, mesmo com a porta fechada, conseguia ouvir perfeitamente as conversas dispersas do lado de fora. Eu já estava pronto parado em frente ao espelho me avaliando pelo que parecia ser a milésima vez. Não era vaidade, era medo de sair para encarar a realidade do lado de fora. Os poucos detalhes do moletom xadrez vermelho que Jeongguk havia me dado de presente serviram como uma falsa distração para a minha mente barulhenta.
Todos os parentes que confirmaram presença já haviam chegado e por isso eu tentava me preparar psicologicamente para encarar o interrogatório das minhas tias. Algo me dizia que hoje eu ouviria muitas cobranças disfarçadas de sugestão sobre o assunto do momento. Manter meus pensamentos longe de qualquer coisa relacionada a bebês e paternidade seria o meu maior desafio desta noite. Onde estava a magia do Natal nisso tudo?
Meu celular vibrou sobre a cama me tirando mais uma vez dos meus pensamentos, eu não precisava ver para saber que era Jeongguk mandando mensagem me apressando para sair do meu esconderijo. Ajeitei a touca na minha cabeça e respirei fundo, reunindo toda a coragem existente naquele momento para sair do quarto.
Quando cheguei no fim do corredor parecia que eu estava prestes a entrar em uma sala de espera do consultório de um obstetra. Além da minha prima Sejeong, havia também mais duas pessoas gestantes na sala. Jeongguk não está incluído nesta conta... Ainda. Mas ele estava ali no meio também, sentado ao lado de Jimin.
Parado na entrada da sala, passei a observar a cena que se desenvolvia ali.
Eles estavam conversando sobre a quantidade de vezes que Yuna mamava por dia, enquanto o primo gestante de Yoongi segurava a filhote e fazia gracinhas para chamar a atenção dela. Todos pareciam encantados com a bebê bochechuda naquele vestidinho vermelho. Yuna estava bem de boa, dava até sorrisinhos involuntários e soltava uns resmungos como se estivesse conversando também. Que engraçado, é a primeira vez que ela vê esse povo e já está toda saidinha assim? Comigo, se ela está acordada, é certeza que vai abrir berreiro. Talvez o problema esteja em mim.
A sala estava infestada com os cheiros de ômegas, betas e filhotes misturados, mas apenas um deles estava mais forte pra mim e era um feromônio característico de filhote. O cheiro de Jeongguk. Assim que me sentei ao seu lado, seu aroma suave e delicado de talco e flores alcançou meu nariz. Meu ômega tem esse feromônio comumente relacionado aos bebês, o que resultou no apelido que lhe dei durante a adolescência, ele odiou tanto na época que permanece o mesmo até hoje. Quando ele entrou na academia e passou a ter mais músculos, era muito comum vê-lo emburrado com um bico enorme erguendo a manga da camiseta exibindo o bíceps e dizendo: "Olha, Hyung, eu tenho músculos. Para de me chamar de bebê!", e tudo o que conseguia fazer era sorrir, apertar sua bochecha e beijar seu biquinho contrariado, chamando ele mais uma vez de meu bebê.
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Lunaception | taekook
Fiksi Penggemarabo | fluffy | baby!jk | shortfic | EM REVISÃO Taehyung mal consegue imaginar a ideia de ter um filho, mas ao ouvir uma conversa por acaso, ele quase se convence de que seu nome está prestes a entrar para a lista dos "papais do ano." Após uma madrug...