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Lorenzo

Jogo aas coisas da mesa no chão com raiva, olho para os idiotas que não protegeram a minha mulher corretamente e a deixou na mão daqueles filhos da puta.

- eu dei apenas uma, apenas uma ordem!_ grito.- A qual era proteger a valentine a todo o custo e o que vocês fizeram?_ bato na mesa a ouvindo fazer um estralo alto. Eles engolem em seco.

Antônio entra na sala rapidamente sem bater na porta, olho para ele com mais raiva, a única pessoa que pode fazer isso está na puta que pariu que ainda nem localizei ela. Estou com os nervos a flor da pele.

- conseguimos rastrea-la!_ ele respira e continua.- está ainda em território nosso! Parece que o anel e o colar que você deu a ela deu para pegar a localização. _ abaixa a cabeça.- Dá para invadir.

- ótimo, uma notícia maravilhosa!_ sorrio.- dispensados, menos você Antônio!_ todos saíram e Antônio fica e se senta na minha frente.

- já sabe quem fez isso?_ o pergunto, ele assenti e começa a me explicar tudo, desde do começo, quem está participando e quem estava no comando. Meu sangue ferve em raiva, como ele pode? Ele era um dos melhores, estava sempre nas missões fingindo ser um bom amigo. Há mas aquele filho da puta irá morrer.

Antônio sempre foi bom em descobrir as coisas, nunca me decepcionou. Ele já se infiltrou na máfia russa e chinesa, lutou em vários abates que aconteceu no longo desses anos. Mas hoje em dia é só o meu motorista particular e meu infiltrado.

- quando podemos entrar?_ pergunto com a cabeça quente. Ele respira fundo e sorri.

- hoje na madrugada, 4 da manhã! É o horário que eles trocam de turno!_ ele se levanta- coloquei dois infiltrados! Eles vão nos dar cobertura!

- quem são?_ pergunto já com a ansiedade a mil.

- marco e o Aurélio!_ franzi a sobrancelha cruzando os braços.

- não sabia que marco iria se arriscar para salvar a valentine e Anna!_ fico confuso, Antônio para e pensa um pouco.

- acho que ele quer ser promovido!_ rimos, saímos da sala e fomos reunir todos os soldados.- bom como todos já sabem, minha noiva foi sequestrada!_ começo a dar as ordens do jeito que vai ser, não pode ter um erro. Se não fudeu tudo.

Coloco as mãos no bolso vendo eles voltando para as posições abtuais. Meu coração se aperta e eu vou para dentro do escritório novamente.

Estou sem dormir a dias, sem comer. O meu motivo de viver está na mão daqueles filhos da puta e por enquanto não posso fazer nada a respeito, não estou ficando no apartamento, me lembra muito dela. Prefiro ficar na casa que já é minha que tenho aqui em Nova York. Passo o dia todo trabalhando e tentando achar um jeito de sair com as duas sã e salvas.

Valentine

Mais um chute na barriga faz eu gemer de dor, minha barriga dói no mesmo instante. Parece que estou com uma cólica infernal, daquelas que nem remédio faz sarar. Estou solta mas nem consigo ter forças para fugir, Anna está ao meu lado gemendo de dor. Estamos muito drogadas para conseguir fugir e machucadas demais para tentar matar eles.

- vamos!_ um deles falam e todos saíram, tento respirar fundo mas nem isso eu consigo, pois, a minha barriga dói muito mais. Cadê você lorenzo?

Sinto a minha amiga apertar a minha mão e eu olho a porta sendo aberta, por favor Deus não seja mais um que irá fazer algo com a gente.

-calma!_ um cara alto fala e fecha a porta, olho bem e vejo que já o vi com o lorenzo, eu não fui com a cara dele.- sou marco e vim avisar que o chefe já vai chegar!_ ele sorri maldoso, olho para Anna e a vejo engolir seco.- enquanto ele não chega podemos brincar um pouco!_ e novamente meu mundo é parado por um estrupador.

Ele vem até nós duas, tento me levantar para não adianta de nada, pois caio no chão novamente.

- por favor, não!_ sussurro vendo ele vir até mim, ele tira a sua calça e a cueca. Meu estômago embrulha. Me fazendo desejar a morte.

Como já estou nua por conta dos outros filhos da puta esse nem se dá o trabalho a nada, ele vem até mim e se enterra dentro de mim, me debato recendo vários tapas em troca. Grito muitas vezes até que escuto um estrondo e vejo ele gozar na minha barriga. Ele sorri mas para quando a porta se abre.

Olho para a porta assustada e sorrio sentindo minhas forças se acabarem, tomara que não seja apenas um sonho ou uma visão. Meus olhos começa a pesar e fico sonolenta e fecho os olhos.

Me perco na escuridão sem me preocupar com mais nada.

...

Sinto braços fortes me pegarem no colo, logo sinto o vento gelado bater no meu corpo descoberto. Me arrepio

- vai ficar tudo bem, princesa!_ sussurra no meu ouvido, me encolho nele e toda pressão que o meu corpo tinha a algumas horas atrás some, um alívio de saber que não irei morrer lá dentro me consome enquanto uma vontade de morrer lá dentro se faz presente também, ele me faz lembrar que irei ter que lidar muitos traumas ao decorrer dos anos.

Sinto algo macio debaixo de mim e começar a andar, não quero abrir os olhos e perceber que tudo é uma ilusão, e estou muito cansada para isso.

Meu corpo inteiro dói, não consigo fazer nenhum movimento sem gemer de dor, estou com fome e sede.

- anda Antônio!_ escuto a sua voz que muito tempo já não escutava, meu coração se acelera. Mas meu corpo nem sequer reage.

Sinto a mão dele no meu rosto e eu franzo os lábios não gostando nem um pouco do toque, a minha mente ainda está com medo de tudo que aconteceu.

- já estamos chegando!_ chagando aonde? Aonde que eles estão me levando? Eu só queria tomar um banho e dormir, não quero ir para lugar nenhum.










Demorei mais entreguei mais um capítulo, espero que goste e comentem muito.

Minha Diaba ll- Serie, Cosa NostraOnde histórias criam vida. Descubra agora