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Valentine

Arrumo o vestido vermelho no meu corpo, olho para lorenzo que estava conversando com senhor de meia idade, queria estar em casa descansando. Hoje é o dia que estou sentindo tanta dores e contratações que lorenzo nem sabe disso.

Falei que não queria vir mas ele não quer me deixar sozinha, por conta do negócio lá do Victor. Lorenzo acha que Victor e Isabel está tramando algo contra a gente, então tive que vir pra essa festa.

Passo a mão já barriga mordendo os lábios com força, mas que merda. Toco no braço do lorenzo, ele me olha preocupado quando vê a minha situação.

- Valentine, está tudo bem?_ sinto algo molhar o vestido, foi quando percebi que a bolsa estorou.

- Lorenzo, o bebê vai nascer!_ falo com a voz fraca, ele desperta dos pensamentos e se levanta rapidamente me pegando no colo, as pessoas do salão nos olha assustadas.

Claro, não é todo o dia que vê a mulher do capo parindo. Ele corre pelo o salão chamando o Antônio, quando saímos ele me coloca no carro e logo dão partida.

- Amor, a bolsa de maternidade._ gemi quando outra contração veio forte, seguro no couro do carro forte. Eles vão direto pra mansão e pega a bolsa. Logo o carro sai em alta velocidade direto pra maternidade.

Me colocaram em uma maca, e correram para um quarto, me colocaram em uma cama branca e me deixaram de perna aberta depois de ter tirado a minha roupa e colocar aquela de hospital, o médico pedia para fazer força. E tava lá eu, soando e gritando tirando toda a minha força de mim.

- mais força mamãe, se não o teu bebe pode morrer!_ olho desesperada para lorenzo que fechou os olhos por um momento, aperto a sua mão fazendo muito mais força, dando tido de mim. Por quase 3 horas, eu escutei um chorinho fino e um baque no chão, prendo a respiração  vendo lorenzo desmaiado no chão e algumas enfermeira foi ajudar. Vem uma enfermeira na minha direção e me entrega o bebê.

Seguro ele em meus braços vendo o seu rostinho branco, ele era pequeno, nasceu com 8 meses e algumas semanas de vida, prematuro. O nariz é igual o meu, e a cara de mal é de lorenzo certeza. Já tão pequeno e já carrega uma personalidade forte.

Olho para lorenzo que se recuperou do desmaio, ele olhava para o filho com orgulho e um sorriso de orelha a orelha.

- Nosso Lucca!_ sinto o seu beijo na minha testa, as enfermeira pega lucca de meu colo, elas falaram que ia dar um banho nele e que lorenzo poderia acompanhar.- Vai lá homen!_ sorri pra ele, uma enfermeira me ajuda a tomar um banho e colocar outra roupa do hospital. Deito na cama que agora estava limpa.

Estou com dores pelo o corpo todo, mas estou tão feliz com isso. Estou me sentindo realizada, com a minha nova família. Nunca sonhei com isso, mas é algo inexplicável e tão bom de viver, peço a Deus que isso não seja um sonho e uma realidade bater na minha porta.

Lorenzo pediu que lucca ficasse no mesmo quarto que eu, e eu agradeço a ele por isso. Não quero ficar longe do meu bebê, fecho os olhos querendo dormir.

Não penso em mais nada e durmo, feliz da vida.

...

Ele sugava o meu peito com força me fazendo gemer de dor, mordo os lábios jogando a cabeça para trás.

- Ala, além de roubar a minha mulher. Agora roubou os peito dela também!_ Lorenzo brinca passando a mão na perninha dele, tento não rir, a dor em meu corpo está demais.

- Não me faça rir!_ passo a mão na sombracelha, ele abre os olhos e me olha.- Meu Deus, ele abriu os olhinhos!_ sinto vontade de chorar, agora não posso culpar a gravidez.

- Tem os seus olhos!_ beija a minha cabeça, sorri emocionada. Quando ele termina de mamar eu faço ele arrotar.

- Quer segurar?_ lorenzo me olha sério, dou risada, - Vem cá!_ o chamo, ele chega perto e entrego o seu filho para o seu colo, ele meio que desajeitado arruma o neném no colo. Pego o meu celular e abro na cama.- Diga xis!_ sorri tirando foto dos dois. Ele me olha bolado mas não fala nada, me sento na cama.

- Agora somos só nós!_ fala vindo me dar um beijo, minha felicidade era nítida no meu rosto. Meu coração acelerado e a eletricidade passava pelo o meu corpo como corrente.

Se me dissessem há 2 anos atrás que eu estaria casada com o meu amante mafioso, que eu saberia tirar e já teria matado alguém. Que agora eu acabei de parir um bebê, eu o mandaria para um psicólogo e o deixava lá, iria ser loucura. Nunca me imaginei assim, eu era uma mulher bem sucedida, solteira e livre. Agora continuo sendo a mulher bem sucedida, mas estou casada e presa. Já que a máfia há regras idiotas, aonde mulheres não trabalham!

Machista sim, mas eu entendo e prezo pela a minha segurança e agora a do meu filho. Não tenho saudades da minha vida monótona antiga, gosto desta aonde tem perigo e muito amor. Mil vezes essa.

Lorenzo coloca Lucca na caminha que a enfermeira tinha colocado, ele se senta na cama e me olha.

- Obrigado, se você não estivesse bêbada e puta com o vacilão do Victor nos nunca estaríamos aqui. Eu nunca iria me apaixonar com você, nunca teria batalhado por você. Desde do começo você sempre foi teimosa e me fazia ficar com a cabeça quente._ dou risada baixa- Mas tudo mudou quando eu te beijei, e transei com você._ o olho puta- Desculpa, mas foi o melhor sexo de toda a minha vida. Nunca pensei em amar tanto alguém como eu te amo!_ beijo os seus lábios passando a mão no seu rosto.- Obrigada por me dar este garotão, e ser a mulher da minha vida.

- Eu que agradeço, você sempre esteve comigo em todos os momentos. Sempre serei grata por tudo que você já fez por mim, e agora será nos três contra o mundo!_ ele sorri para mim.- Te amo baby!_ sussurro pra ele.

...

Depois de uma série de exame que fizeram no lucca e em mim, nos fomos liberados para ir pra casa. Uma semana neste hospital, agradeço por sair daqui.

Arrumo o macacão no corpinho pequeno dele, ele estava com os olhinhos abertos me olhando com a carinha de sério, sorri.

- Aí que bebê lindo de mamãe!_ falo com a voz fina, o pego no colo e a minha mãe e minha sogra entra no quarto. Mostro o neto delas pra ela.

- Quem é a coisinha fofa da vó?_ falam juntas, minha mãe pega lucca do meu colo o balançando, lucca começa a fazer carinha de choro. Ele odeia grude. E o berreiro é aberto. Minha mãe me entrega assustada.

- Ele odeia a gente!_ minha sogra fala chateada, nego com a cabeça deixando uma beijo na bochecha das duas.

- Que nada, ele só esta enjoado esses dias!_ minto, até agora não deu cólica nele. Agradeço muito a Deus por isso.

Descemos as escadas indo pra fora, na área da piscina já que tava rolando um churrasco em família, pela a vinda do Lucca. Tudo nesta família tem que ter festa.










Lucca Salvatore
Bebê do capo


Minha Diaba ll- Serie, Cosa NostraOnde histórias criam vida. Descubra agora